2007-07-01

Entregar o filho?

Baal Uma revistazinha de propaganda chamada Veja trouxe uma matéria de André Petry defendendo a postura de Ludovico Bruno, pai de um dos marginais que espacou a doméstica Sirlei Dias de Carvalho recentemente.

Ele justifica que um pai não entregaria seu filho, mesmo ele tendo cometido um crime tão hediondo. Aqui vai meu comentário…

Lembro muito bem que, quando do assassinato brutal de João Hélio, os familiares (entre eles o pai) de um dos criminosos foram peças chave na prisão dos cretinos.

Agora vem a derradeira pergunta: se pais com baixa renda e pouca instrução têm consciência social para entregar seus filhos criminosos, por que pessoas de boa colocação social e mais instrução não têm?

Quer dizer então que consciência social é inversamente proporcional à classe social? Assim sendo não seria errado deduzir que «pobre» é bom e «rico» é mau…

Depois esses cretinos reclamam de assalto, violência e afins. =P

Não posso acreditar nessa baboseira.

O que posso acreditar é que rapazes que saem em grupo para espancar mulheres sozinhas não têm o direito de serem classificados como seres humanos. São uns bostas.

E você, meu caro Ludovico, com sua afirmação deixou bem claro por que seu filho cresceu um bosta.

E se alguém concordar com esse bosta de Ludovico, saiba que também é um bosta.

Há uma grande diferença entre defender e educar seu filho.

Só para esclarecer, nada contra o jornalista André Petry. O que me dá raiva é essa playboyzada (tanto moleques quanto playboys de meia idade) usando jornalistas e veículos de comunicação em massa para convencer as pessoas de que merecem impunidade.

[]'s
Cacilhas