2009-10-26

Coletânea de notícias sobre opressão de hoje

lâmpada Hoje foi um dia muito agitado no Twitter. Muita coisa aconteceu…

Pra começar hoje foi um dia histórico: o dia da morte do Geocities. O xkcd fez uma homenagem, mantendo sua página com a mesma aparência do Geocities: fundo de estrelas piscando, um monte de GIFs animados estilo década de 1990, botões e imagens quebradas no estilo Netscape, tags e entidades HTML aparecendo na página e código mal escrito, com tags em maiúsculas.

Continuando, outras ocorrências:

Mídia golpista também nos E.U.A.


Assim como Lula sofre ataques da mídia golpista aqui no Brasil, principalmente Rede Globo, Veja, Estadão e Folha de São Paulo, nos E.U.A. Obama também começa a sentir as ferroadas da Fox.

Leia no artigo no Congresso em Foco: Contra Lula e Obama, a mídia delira.

Destaque para o trecho:
No caso dos EUA, um país essencialmente conservador e racista, pode-se argumentar que não há grande surpresa nos ataques da Fox & cia. a um presidente negro e democrata.


Pedófilos em alta na Folha de São Paulo


O blog Hoje é um bom dia publicou um protesto contra a colunista da Folha e defensora da pedofilia Barbara Gancia.

A senhora em questão publicou diversos artigos em defesa da pedofilia, o que por si só já seria enausiante, mas ainda seus argumentos são pobres, absurdos, contraditórios, carecem de concisão e carregados de inverdades e desinformação.

Só lendo para acreditar. Destaque para o comentário de João Guilherme, que atenta para o fato de que a megera se intitula «mito jornalístico».

Escorregadas dos tucanos


O MST divulga que os deputados favoráveis à CPMI do MST receberam doações da empresa Sucocítrico Cutrale, empresa que monopoliza o mercado de laranja do Brasil.

Você pode ler tudo na matéria Deputados favoráveis à CPI do MST receberam doações da Cutrale. Vou citar aqui os cretinos comprados pra ver se o leitor se toca e deixa de votar nesses filhos da p***:
  • Arnaldo Madeira (PSDB/SP) recebeu R$ 50.000,00
  • Carlos Henrique Focesi Sampaio (PSDB/SP) recebeu R$ 25.000,00
  • Jutahy Magalhães Júnior (PSDB/BA) recebeu R$ 25.000,00
  • Nelson Marquezelli (PTB/SP) recebeu R$ 40.000,00


Porém não temo os tucanos, eles são ingénuos: sem a blindagem da mídia golpista ficam de calças arreadas. Temo o Dem, que tem a malícia política e a maldade desumana dos nazistas.

Diretor do parque da Tijuca sofre de schadenfreude


Os atenienses da Antiguidade expulsavam as pessoas que eram corretas demais, pois sua retidão deixava mais evidente os erros dos outros, então eles eram expulsos por pura inveja. Os alemães chamam esse tipo de inveja de schadenfreude.

O Sr. Ricardo Calmon, diretor do Parque Nacional da Tijuca parece sofrer dessa doença mental.

A Sra. Preci cuida dos animais abandonados no Parque Lage. O diretor proibiu que se coloque água ou alimente os animais e ainda despejou a pobre senhora, imagem de retidão.

Se você também fica irritado com a demonstração de opressão e perversão do diretor, faça como nós e assine a petição à Prefeitura do Rio de Janeiro para não deixar que os gatos do Parque Lage sejam despejados.

Lendo a petição você também pode obter mais detalhes.

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Cacilhas, La Batalema

2009-10-25

A Super e a Galiza

Baal Como sempre este mês a Super(des)interessante revela seu preconceito de modo sutil, até subliminar.

Na matéria da página 44 (Quais serão os próximos países a surgir no mapa?) o autor fala que a força separatista que forma novos países é o Capitalismo, entre linhas deixando de fora o sentimento nacionalista, o poder religioso e a pressão cultural.

Cita a possibilidade (remota) da Catalunha se separar da Espanha por pressão étnica dos bascos, mas motivada – adivinhe – pela força político-económica (subentenda capitalista) de Barcelona.

No entanto a matéria da Super ignora totalmente a luta da Galiza por sua independência da Espanha, que já dura mais de uma geração, uma batalha cultural contra a marginalização do galego e em busca de seu reconhecimento cultural, apoiada fortemente por organizações brasileiras e portuguesas.

A Galiza é uma nação de reconhecimento histórico com povo de origem céltica, há aproximadamente quatrocentos anos sob subjulto e opressão espanhóis, sofrendo ataques culturais por todo esse período. Apesar da língua da nação ser o galego, o castelhano é imposto socialmente e o galego é marginalizado – é feio falar galego em público.

As novas gerações lutam pelo reconhecimento cultural do galego e pela emancipação da Galiza como nação separada da Espanha, no entanto o ranço cultural de quatro séculos de repressão espanhola é uma barreira mais difícil de ser vencida do que a própria pressão do estado espanhol.

E essa luta pelo reconhecimento está sendo travada com paixão e com a ajuda de brasileiros e portugueses.

Porém a Galiza não possui relevância económica, daí a matéria da Super simplesmente ignora toda luta pela identidade galega.

Vergonhoso, como de praxe.

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Cacilhas, La Batalema

2009-10-18

A privatização da consciência

Márcia Denser Destaque para: «Crueldade, indiferença, egoísmo e assemelhados não são uma novidade, tampouco burrice, alienação e hipocrisia. Já grandeza ou dignidade continuam escassíssimas».

Boa leitura!

Lendo no blog do Miguel do Rosário a respeito do novo cinismo e a ausência absoluta de espírito solidário dos jovens das classes médias urbanas, filhotes do espírito neoliberal (sobretudo no Rio e em São Paulo), sinto que, no limite, eles estão em sintonia com as novas (e tão velhas) concepções históricas das guerras como um negócio. Ou das guerras como permanentes – «guerra é paz», já escrevia George Orwell em 1984, um livro de 1934. A crueldade, a indiferença, o egoísmo, a injustiça e assemelhados não são exatamente uma novidade no mundo, tampouco burrice, alienação e hipocrisia. Já grandeza ou dignidade continuam escassíssimas. Sem contar que o Brasil é um país com poucas guerras em seu passado histórico, o que torna tais cínicas posições neoliberais especialmente alienadas.

Autor do livro O negócio da guerra (ainda não traduzido no Brasil), o pesquisador italiano Dario Azzelini argumenta que «a guerra não é mais para instalar outro modelo econômico, ela é o modelo». Em entrevista ao jornal argentino Página 12, divulgada esta semana em www.cartamaior.com.br, ele traça um painel bastante preciso de como a idéia da guerra se transformou sob a lógica neoliberal: «O sentido da guerra mudou. Tradicionalmente, era para trocar as elites e o controle das economias, ou introduzir outro modelo de domínio econômico ou político. Agora, em muitos casos, as guerras são permanentes. Não se faz a guerra para implementar outro modelo econômico, mas a guerra mesmo é o mecanismo de lucros».

No debate acadêmico e político, a expressão «novas guerras» foi introduzida para denominar o fato de que mais e mais guerras não se dão mais entre países, mas no interior dos países (a guerra contra os civis!) ou, pelo menos, entre um exército regular e um irregular. Não é que tenham acabado as guerras entre estados. Ao contrário, na última década, houve aumento. Mas elas mudaram, e a porcentagem das guerras irregulares em comparação com as regulares está crescendo. Isso obedece à lógica neoliberal de aumentar lucros. Agora, em muitos casos, as guerras são permanentes.

Por exemplo, os lucros da Colômbia se devem ao fato de ser um país em guerra permanente há anos. Aliás, durante os últimos 20 anos, a passagem da pequena e média agricultura para a agroindústria se fez com uma guerra. Não fosse assim, não teria sido possível expropriar as terras de milhões de camponeses e fazer «uma reforma agrária ao contrário», na qual os latifundiários e paramilitares se apropriaram de 6 milhões de hectares de terra. Naomi Klein já discorreu extensamente sobre o «Plano Marshall ao contrário» implantado pelo governo Bush no Iraque.

Segundo Azzelini, as primeiras companhias militares privadas (CMPs) nasceram imediatamente depois da II Guerra Mundial, porque o Exército dos Estados Unidos tinha tão grande capacidade de mobilização que passou a privatizar parte do transporte. Porém, o verdadeiro boom dessas empresas começou em fins dos anos 80 e foi reforçado de forma maciça nos 90. Na primeira guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, a relação entre os empregados das CMPs e os soldados regulares era de 1 para 100. No Afeganistão, de 1 para 50. Agora, no Irã, há 180 mil empregados das CMPs, segundo dados do próprio Exército norte-americano.

Essas companhias exercem dezenas de atividades. O uso de armas sofisticadas (como aviões não tripulados, radares ou mísseis de navios estadunidenses) na primeira onda de ataques ao Iraque foi realizado por especialistas de empresas privadas. Distribuem a correspondência, cozinham, lavam a roupa dos soldados, montam os acampamentos militares, as prisões. No caso da prisão de Abu Ghraib, houve julgamentos e investigações contra menos de dez soldados dos Estados Unidos, quando deveria haver muitos mais implicados. A verdade é que a prisão era administrada em todas as suas funções por duas empresas privadas: Caci e Titan.

As vantagens da terceirização para as CMPs? Como seus empregados são civis, não podem ser julgados pela Justiça militar. Ao mesmo tempo, em seus contratos lhes é assegurado que não podem ser submetidos à Justiça civil dos países em que atuam. Praticamente se criou um campo de impunidade. E a única via para fazer algo contra tais crimes é iniciar processos nos Estados Unidos contra as empresas. E quantas vítimas têm a possibilidade de fazer isso? Quase nenhuma.

Na entrevista, Azzelini observa sintomaticamente: «Legaliza-se todo o negócio dos mercenários com esse marco de impunidade. Além disso, terceiriza-se a responsabilidade. Milles Frechette, ex-embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, disse que é muito cômodo trabalhar com essas empresas porque se morrem, não são soldados norte-americanos e, se fazem algo errado, a responsabilidade tampouco recai sobre os Estados Unidos. É a possibilidade de os EUA intervirem militarmente em outros países sem que apareçam como tais, porque não são seus soldados que atuam. Desde o Vietnã, sabe-se o impacto público que causa a imagem de soldados mortos que regressam cobertos pela bandeira ianque, mas isso não acontece se morre o empregado de uma empresa privada. Não causa indignação pública, porque é como se morresse um empregado da IBM em Cingapura. Ninguém se importa com isso.»

Realmente ninguém se importa. É o que eu chamaria de «privatização da consciência»: uma espécie de salvo-conduto para os jovens neoliberais exercerem seu próprio cinismo à vontade. Da mesma forma que, cinicamente, ninguém irá lamentá-los no futuro.

Mária Denser


Fonte: Congresso em Foco

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Cacilhas, La Batalema

2009-10-11

Interlingua

lâmpada Io ne ben cognosce le Interlingua, assi isto es le opinion de un esperantisto

Interlingua es un lingua artificial basate del similaritate de radices inter linguas europee. Usa como base quatro linguas: hispano, italiano, francese e anglese, ma le germano e le russo anque pote esser considerate. Un radice o un regula grammatical require esser commun al minus a tres de is linguas pro esser includite in Interlingua.

Esperanto e Interlingua son instrumentos de communication con focos un pauc differente, assi cata uno ha su spatio.

Le foco del Esperanto es le velocitate de apprendemento, assi omnes son multo regular e ha parve regulas (dece-sex de facto). Ja in le Interlingua le foco es el intendimento per communes que non ha studiate lo, assi ha permulte regulas e permulte exceptiones, e omnes son pauco irregular expresso pro que sonda familiar.

Per exemplo, litteras e syllabas sonda heterogenemente: T pote sondar como [t] [s] o [ts)]; C pote sondar como [k], [s] o [ts)]. Sed ne es tanto complicate como pote parer.

Plus re Interlingua tu trova in le sito del Union Brasilian pro Interlingua. Dictionario in hic.

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Cacilhas, La Batalema

PS: Per favor pardono propter le mal traducion.

2009-10-03

IDEs em ambiente GNU/Linux – RAD

Poliedro Este é o último de uma série de três artigos sobre ambientes de programação:

  1. Editores de texto
  2. IDEs focadas em projeto
  3. RAD



RAD


RAD ou desenvolvimento rápido de aplicações é o nome ou qualidade associado a qualquer ferramenta que proporcione facilidades para desenvolver aplicações rapidamente, geralmente com suporte a construção visual de objetos.

Algumas linguagens de programação e scripting já são consideradas RAD por si só, como Python, Ruby e Lua, entre outras.

Squeak


Squeak é uma máquina virtual e ambiente gráfico de RAD para Smalltalk, filho mais fiel do antigo Smalltalk-80 de Palo Alto.

É ao mesmo tempo máquina virtual para a execução de aplicações gráficas e IDE para programação. Em ambiente Squeak você utiliza basicamente três utilitários:
  • System Browser para editar as classes
  • Workspace para experimentação e execução
  • Transcript para exibição de resultados (STDOUT)


A aplicação mais conhecida usando Squeak é o XO do projeto OLPC.

Cincom VisualWorks


Outra ferramenta similar ao Squeak, porém proprietária, é o Cincom VisualWorks.

Também é uma máquina virtual e ambiente visual de programação e execução de aplicações, mas em seu caso as janelas são integradas ao gerenciados de janelas em execução.

Kylix


Kylix é o ambiente da Borland para a linguagem de programação Object Pascal.

Seu objetivo é oferecer uma alternativa em ambiente GNU/Linux para os usuários de Delphi (exclusivo de plataformas Windows).

A Borland restringiu o uso do Kylix, porém em compensação liberou uma versão aberta, o Open Kylix.

Gambas


Gambas é mais uma sigla recursiva: «Gambas Almost Means BASic».

É um IDE para desenvolvimento em Structured BASIC similar – mas não igual – ao Visual Basic da Microsoft.

É um de meus IDEs favoritos.

HBasic IDE


HBasic é uma tentativa de suportar códigos criados para Visual Basic no GNU/Linux.

Quem está acostumado ao VB vai se sentir bastante confortável no HBasic.

Sua GUI é baseada em Qt e suficientemente similar à do Visual Basic Express. Seus componentes e sua implementação própria do Structured BASIC também são confortavelmente próximos aos do VB.

Visual Tcl


Alguém também já ficou muito feliz em ver como é simples desenvolver aplicações gráficas utilizando Tcl/Tk?… E também estranhou muito sua sintaxe peculiar?

Visual Tcl é um ambiente visual de programação baseado em Tcl/Tk muito parecido com Delphi e que facilita bastante o uso de Tcl/Tk, essa linguagem com características tão próprias.

Gorm


Gorm, Graphical Object Relationship Modeller, é um ambiente de modelagem visual de objetos, classes e janelas muito superior e mais completo do que qualquer outro. É uma versão livre do Interface Builder da NeXT, atualmente propriedade da Apple.

Gorm é projetado para trabalhar associado ao ProjectCenter, assim como o Interface Builder trabalha associado ao Project Builder, e trabalha exclusivamente com Objective C e a biblioteca GNUstep.

É um de meus IDEs favoritos.

Glade


Glade é uma ferramenta RAD para desenho de janelas Gtk+ via interface gráfica, gerando como resultado um arquivo XML passível de ser processado por qualquer linguagem que tenha acesso ao GtkBuilder da biblioteca GLib.

Qt Designer


Qt Designer é um ambiente muito similar ao Glade, só que para biblioteca Qt.

É idealizado para trabalhar junto a aplicações como KDevelop, mas pode ser usado em associação a qualquer plataforma que possua acesso a Qt e um interpretador de arquivos UI.

É outro de meus IDEs favoritos.


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Espero que esta série de artigos seja útil a quem procura por um novo ambiente de programação em plataforma GNU/Linux (ou até mesmo em outras).

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Cacilhas, La Batalema

IDEs em ambiente GNU/Linux – Foco em projetos

Poliedro Este é o segundo de uma série de três artigos sobre ambientes de programação:

  1. Editores de texto
  2. IDEs focadas em projeto
  3. RAD



IDES FOCADAS EM PROJETO


IDE é o termo técnico dado para ambientes de desenvolvimento integrado.

São um pouco mais do que simples editores de texto, integrando compilação, execução e gerenciamento de projetos para dizer o mínimo.

Pida


Pida é um arcabouço (framework) de desenvolvimento integrado que embute o Vim. A grosso modo é um gvim turbinado, com controle de projetos, aba de buffers e outras facilidades.

Eclipse


Eclipse é o principal resultado de uma comunidade de código aberto para desenvolvimento de uma plataforma aberta de desenvolvimento baseada em Java, mas não limitada a essa linguagem.

A Fundação Eclipse foi criada em 2001 pela IBM para o aperfeiçoamento da aplicação.

Estranhamente o Eclipse tem um desempenho bem melhor no Windows do que no GNU/Linux, ao contrário das demais aplicações.

Com os plugins, você pode habilitar suporte a diversas linguagens no Eclipse, como C/C++, Python e Perl entre muitas outras, e recursos úteis como Web Tools (WTP), SVNKit e Android Development Tools.

NetBeans IDE


NetBeans é um IDE de código aberto feito em Java para desenvolvimento nas linguagens Java, C/C++, PHP, Javascript, Groovy e Ruby.

Possui algumas facilidades de RAD, como construção visual de janelas (para Java).

JBuilder


JBuilder é um ambiente de desenvolvimento multiplataforma da Borland voltado para Java e JSP.

Possui também algumas facilidades RAD similares às de NetBeans.

Anjuta DevStudio


Anjuta é um IDE para desenvolvimento em C/C++ muito similar Dev-C++.

Possui comportamento, vantagens e limitações muito similares aos do Dev-C++, mostrando-se o ambiente para desenvolvimento em GNU/Linux ideal para quem está habituado a esse IDE.

Komodo Edit


Komodo Edit é a versão livre do Komodo IDE. Ambos são ambientes de desenvolvimento focados em projetos e têm como público alvo programadores multilíngues.

É o IDE que tenho usado ultimamente. O que mais gostei na versão 5.2 foi o melhoramento da emulação de VI, que está regularmente próxima ao Vim – ainda há alguns parafusos frouxos. =)

Outra coisa legal da versão 5.2 é a estabilidade: as versões 5.0 e 5.1 teimavam em desarmar sem motivo algum aparente, isso não acontece na versão 5.2.

ProjectCenter


ProjectCenter é o gerenciador de projetos da biblioteca GNUstep, fortemente baseado no Project Builder, aplicação da NeXT que deu origem ao Xcode da Apple.

Possui um editor de texto integrado (muuuuuuuito ruim) e foi idealizado para trabalhar em parceria com Gorm.

É plenamente focado na linguagem de programação Objective C e na biblioteca GNUstep.

KDevelop


KDevelop é o ambiente integrado da suíte KDE, porém pode funcionar a parte.

Fortemente focado na linguagem de programação C++, mas não exclusivamente, trabalha muito bem com Qt Designer.

Qt Creator


Qt Creator é o ambiente de desenvolvimento integrado da Nokia.

Seu foco inclui a linguagem de programação C++, a biblioteca Qt e múltiplas plataformas, como Windows, GNU/Linux, Mac OS X e celulares Nokia.

Val(a)IDE


Val(a)IDE é o IDE exclusivo para a linguagem de programação Vala.

Vala é a linguagem de programação do Projeto Gnome para a incrível biblioteca GLib.

Infelizmente, assim como a própria linguagem Vala, Val(a)IDE é terrivelmente instável.

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Cacilhas, La Batalema

IDEs em ambiente GNU/Linux – Editores de texto

Poliedro Este artigo é o primeiro de uma série de três artigos sobre ambientes de programação:

  1. Editores de texto
  2. IDEs focadas em projeto
  3. RAD


É comum os programadores se sentirem presos sempre às mesmas IDEs, como Visual Studio, NetBeans, Eclipse, JBuilder e até Delphi por não conhecerem ou por medo de outros ambientes de desenvolvimento.

A coisa piora quando o programador por um motivo qualquer começa a usar GNU/Linux e não encontra sua IDE preferida ou descobre que o Eclipse roda incomodamente mais travado que no Windows – pelo menos o JBuilder e o NetBeans rodam tão pesados quando no Windows. =D

Meu objetivo neste artigo é mostrar algumas alternativas do mais simples e leve à mais completa (e pesada) IDE.

Observação: a maioria dos (se não todos) ambientes citados aqui tem versões para Windows e Mac OS X.


EDITORES DE TEXTO


Desde os tempos mais remotos os editores de texto são a forma mais simples para o desenvolvimento de software.

Eles se tornaram práticos a partir da invenção da edição visual e mais práticos ainda com outras facilidades interessantes, como realce de sintaxe e autocompleção.

Vim


Vim contrabalancea recursos oferecidos e consumo de recursos do sistema e dá de dez em qualquer IDE, principalmente se você usar gvim, uma interface Gtk+ para Vim.

Porém seu paradigma de uso é muito diferente dos demais editores: Vim (Vi IMproved) é um clone melhorado do VI (Visual Interface), uma interface visual para o editor ex do Unix. Portanto os comandos de edição do Vim são similares aos do ex.

Vim, assim como VI, possui três modos de uso:
  • Modo de comando: é possível executar comandos de edição
  • Modo de edição: é possível editar diretamente o texto
  • Modo de visualização: usado para seleção avançada


Os comandos do Vim não são exatamente o que se pode chamar de intuitivos. Por exemplo, para saltar um arquivo o comando é :w e para sair do Vim :q – se houver edições não salvas, é preciso forçar o comando com exclamação: :q!.

GNU Emacs


Emacs (Editor Macros) é o culpado pelo Software Livre e o Projeto GNU. =D

Emacs é um ambiente de programação fortemente voltado para eLisp, apesar de também com suporte a outras linguagens.

Seus comandos também não são exatamente mnemónicos… para salvar um arquivo pressione C-x C-s (Ctrl+X depois Ctrl+S) e para sair C-x C-c. M-x (Esc depois X ou Alt+X) entra em modo de comando.

Além de editor de texto, Emacs é também um ambiente de execução de aplicações eLisp, havendo diversas interessantes, até mesmo leitor de correio eletrónico e navegador web. Como usuário de Vim, sou obrigado a comentar que Emacs é uma ótima plataforma operacional, apenas carece de um bom editor de texto. =D

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Cacilhas, La Batalema