2011-09-07

A ética da mídia tradicional

Baal Hoje passei o dia no HMLJ, porque minha esposa passou mal.

Não ficamos esperando ser atendidos… fomos rapidamente atendidos e minha esposa passou por uma bateria de exames para tentar identificar a causa das dores. Fomos muito bem atendidos e minha esposa teve toda atenção que precisou.

Porém…

Enquando eu esperava por minha esposa, apareceu uma equipe de reporcagem reportagem da Band.

O repórter perguntou a cada pessoa que pôde se ela estava sendo negligenciada e a resposta era quase unanimente que a pessoa tinha sido atendida sem muita espera e estava sendo dispensada a atenção médica necessária.

Dada a resposta em favor do corpo de médicos, o repórter automaticamente se desinteressava daquela pessoa, indo para a próxima, até encontrar uma mulher muito zangada com o atendimento supostamente ruim – Onde? – que falou muito mal do hospital. A essa sim o repórter deu atenção.

Depois foi chatear o pessoal da fila de visitantes, sem ver que o paciente acompanhado pela tal mulher zangada, supostamente precisando de internação, saiu andando e vendendo saúde – só queria atenção mesmo.

Essa é a ética da mídia tradicional: não há investigação de fatos, a reportagem é pré-concebida na redação e o repórter pseudo-investigativo ignora todas as evidências contra a hipótese que se deseja provar.

[]’s
Cacilhας, La Batalema

2011-09-06

Einstein e a ética da revista Time

O que Eistein realmente disse:

Eu espero que condições saudáveis logo se imponham na Alemanha, e no futuro grandes homens como Kant e Goethe não sejam simplesmente festejados de tempos em tempos, mas que os princípios que eles ensinaram prevaleçam na vida pública e na consciência geral.


O que a revista Time publicou:
Sendo um amante da liberdade, quando a revolução chegou à Alemanha eu esperei que as universidades a defendessem, sabendo que elas sempre tinham alardeado sua devoção à causa da verdade; mas não, as universidades foram imediatamente silenciadas. Então eu esperei pelos grandes editores dos jornais cujos editoriais inflamados nos dias passados tinham proclamado seu amor à liberdade; mas eles, como as universidades, foram silenciados em algumas semanas. (…) Apenas a Igreja permaneceu firmemente no caminho da campanha de Hitler para eliminar a verdade. Eu nunca antes tinha tido qualquer interesse especial pela Igreja, mas hoje sinto um grande afeto e admiração, porque apenas a Igreja teve a coragem e a persistência de defender a verdade intelectual e a liberdade moral. Assim, sou obrigado a confessar que o que eu antes desprezei hoje louvo sem reservas.


Acho que a revista Time é que tinha probleminhas em publicar a verdade

[]’s
Cacilhας, La Batalema


PS: Fonte: «Deus não é grande», de Christopher Hitchens