2006-12-31

PHP estúpido


É por essas e por outras que não gosto de PHP:

<?php
if ("6 Galinhas" + "4 Gansos" == "10 Aves") {
echo "PHP estúpido\n";
} else {
echo "Seria inteligente se caísse aqui\n";
}
?>


Tal lógica é arma na mão daqueles que são a favor de linguagens stupid-friend – ou seja, que não deixam você fazer o que você quer, como Java e C++ – contra linguagens poderosas – como Python, Ruby e Lua – e com razão (quando falam de PHP, claro).

[]'s

2006-12-24

Feliz Natal

Olha só que legal o presente que ganhei do Papai Noel...

Encontrei na rua de repente um amigo meu que eu já não via há mais de cinco anos, o Bruno!

(Aliás, acho que já faz quase sete anos...)

Feliz Natal, Bruno! Pra você e para todos vocês meus amigos!

[]'s

PS: A Luciana disse que as meninas mandam recado pro Fausto por você, Bruno, porque você é Alexandre (o Grande) só em segundo (nome). Hehehehehehehehehe =D

2006-12-21

Amigo Oculto

Lua Neste final de ano estão todos pensando em amigo oculto...

Meu professor de Java passou como trabalho criar um serviço de amigo oculto, o pessoal lá do trabalho está fazendo amigo oculto e um colega meu estava com um problema com um programa (acho que em PHP) de amigo oculto.

O Silvio me sugeriu fazer um algoritmo de sorteio para amigo oculto em Lua, já que estamos envolvidos com um Kepler.

Bem, vamos então brincar um pouco com isso. =)

A primeira coisa que precisamos é uma lista dos amigos. Isso pode ser feito via web (sinceramente não estou com muito saco para ficar fazendo a UI, quem quiser que se vire), linha de comando ou GUI, ao gosto do frequês. Depois esta tabela precisa ser passada para o algoritmo de sorteio.

Todos os recursos para criar uma interface web (e até para armazenar os dados em banco de dados) são fornecidos por Kepler, portanto não fiquem acanhados! Quem quiser bricar de fazer isso é só dar uma olhada nos manuais (mais tarde publico um artigo sobre como usar alguns recursos).

Bem, digamos que a tabela – indexada, um vetor – tenha sido passada para a variável amigos.

Vamos agora embaralhar essa brincadeira:

local temp = amigos
amigos = {}
while table.getn(temp) > 0 do
-- Pega um índice aleatório
local i = math.random(table.getn(temp))
table.insert(amigos, table.remove(temp, i))
end


Agora a tabela amigos está toda embaralhada. Vamos então gerar o dicionário que retornará para quem cada um deve dar seu presente:

-- tabela global amigoOculto
amigoOculto = {}
table.foreachi(amigos, function(i, v)
amigoOculto[v] = amigos[i + 1] or amigos[1]
end)


Cada um tem seu amigo oculto. Para saber para quem José das Couves tem de dar presente, é só pedir o valor de amigoOculto["José das Couves"]. Isso pode então ser guardado num banco de dados, por exemplo.

Agora é só desenvolver uma interface, para que cada um possa logar e ver para quem deve dar presente e não possa ver mais nada.

[]'s

Mudança de apelido

Gostaria de exclarecer a mudança de apelido.

Atualmente não estou trabalhando mais tanto com Python (daí a esperantização Pitonisto = Pitona programisto = «programador Python») quanto com Lua. Estou num projeto de pelo menos um ano e meio de Kepler, portanto preciso me dedicar mais a Lua do que a Python.

Não que eu tenha deixado de ser La Pitonisto! Apenas estou sendo mais lunatika (lunático) do que pitonista, por isso da mudança de apelido.

Reiterando: não larguei Python, que considero uma das melhores linguagens de programação já concebidas, apenas estou trabalhando mais com Lua – outra linguagem entre as melhores – do que com Python.

Consequentemente, é muito provável que eu passe a postar mais exemplos de Lua do que de Python, o que não deve ser problema para programadores, pois algoritmos e conceitos (o forte dos artigos) continuam sendo os mesmos.

Eventualmente alguma coisa de Python vai surgir, pois é minha linguagem do coração.

[]'s

PS: Tanto batalema (brigão) quanto lunatika são palavras de cunho pejorativo em Esperanto, mas gosto de ser provocativo.

2006-12-14

Scrotum plenum

Joseph Smith
Incrível como algumas pessoas acreditam que uma comunidade judaica migrou «magicamente» para o América do Norte durante a era pré-cristã, fundando uma comunidade rica e próspera que desapareceu sem deixar qualquer rastro cultural ou arqueológico.

Também é interessante como as pessoas consideram Plutão como um planeta quando ele não possui qualquer característica em comum com os demais planetas, fora o fato de ser esférico, como aliás muitos meteoritos – aliás, o que além da afirmação arbitrária da NASA define um corpo celeste como um planeta?

Bem, estes questionamentos são só uma introdução para chegarmos ao ponto verdadeiramente interessante.

Não posso entender como uma sociedade tão crédula e ingênua assim rejeita outras afirmações que possuem embasamento empírico.

Abrindo aqui um parênteses: já perceberam como em nossa sociedade científica a palavra «empírico» é quase um palavrão?

Os cientistas não-empíricos inclusive inventam causos para ridicularizar o Empirismo, atribuindo-lhe características esdrúxulas que não condizem com suas bases (o nome disso é FUD: fear, uncertain and doubt, medo incerteza e dúvida, que pode ser traduzido perfeitamente por desinformação).

Mas isso só acontece porque os postulados e os axiomas científicos simplesmente desmoronam sob a luz do Empirismo. Então o medo de estar errado leva as pessoas a agirem assim.


Vamos ao ponto...

Há até uns doze mil anos atrás mais ou menos, o nível do mar era muito mais baixo do que é hoje. Quando o nível do mar subiu aproximadamente 30% da área de superfície seca da terra foi inundada.

No período de dezesseis a doze mil anos atrás, a raça humana vivia principalmente na região litorânea (que hoje em dia é mar).

Bem, mergulhadores descobriram construções submersas na Índia e no Japão (e ainda algumas no Mediterrâneo) de causar enveja a qualquer arquiteto moderno. Essas evidências levam a crer que houve uma outra civilização humana durante esse período, com tecnologia (ao menos arquitetônica) semelhante à atual.

A postura científica atual é negar sistematicamente. O argumento contra é que as construções em formato de casas e prédios, com portas e janelas perfeitamente construídas e datadas de mais de doze mil anos, construções que até o século XIX nossa civilização não tinha tecnologia para criar, foram esculpidas pela erosão (alguém mais imaginou um carinha de jaleco se protegendo do sol escaldante com uma peneira?).

Nem mesmo pra pesquisar e descobrir o que é de verdade! Investigações sobre o caso são simplesmente proibidas.

Outro caso interessante é o da colonização das Américas.

Toda vez que se encontram evidências de presença humana anterior a onze mil e quinhentos anos atrás nas Américas, o procedimento padrão é destruí-las.

É sério!

Se algum arqueólogo alegar ter encontrado tais evidências, ele perde seu registro e as provas são destruídas. Evidências históricas de valor inestimável, que poderiam desvendar mistérios sobre a civilização e a cultura ameríndias, são destruídas para preservar o status quo científico atual.

Parece que é um monte de besteiras? Que não faria a menor diferença aceitar ou não? Pois é, parece... mas faz diferença sim...

Conhecimento é poder. Ignorância é submissão.

Por isso conhecimento e cultura são subversivos.

Está na hora da pergunta mestra: por que continuamos aceitando?

Aliás, tenho ainda mais cinco perguntas:

— Por que os E.U.A. invadiram o Iraque sem autorização das Nações Unidas e não existindo as tais armas químicas?
— Por que o Bush se reelegeu presidente dos E.U.A. mesmo tendo perdido nas urnas?
— O que fizeram com o Bin Laden, que foi agente da Cia?
— Por que o sinal do recreio tocou vinte minutos mais cedo?
— Cadê o Bob?

Um de meus professores, o Luc, falou de uma doença e acho que estou sofrendo dela: scrotum plenum.

[]'s

2006-12-10

Zen

Certa vez Sakuraten perguntou a mestre Dori:

— Qual é a verdadeira essência do Budismo?

Mestre Dori respondeu:

— Não faças o mal, pratica somente o bem. Praticar o bem é muito simples. É a essência do Budismo.

Qual religião possui ideais tão sublimes?

Mas ideais assim são encontrados em quase todas as religiões. O grande mal vem quando uma religião se institucionaliza, então seus princípios são torcidos para satisfazer os objetivos de seus líderes.

Isso ocorre sempre que há institucionalização, seja qual for a instituição.

De qualquer forma, segue uma ótima recomendação de leitura: A Tigela e o Bastão. Se você não «entender» os koans, pelo menos irá se divertir muito com os mondos, mesmo se você não tiver nada a haver com Budismo.

[]'s