2006-12-14

Scrotum plenum

Joseph Smith
Incrível como algumas pessoas acreditam que uma comunidade judaica migrou «magicamente» para o América do Norte durante a era pré-cristã, fundando uma comunidade rica e próspera que desapareceu sem deixar qualquer rastro cultural ou arqueológico.

Também é interessante como as pessoas consideram Plutão como um planeta quando ele não possui qualquer característica em comum com os demais planetas, fora o fato de ser esférico, como aliás muitos meteoritos – aliás, o que além da afirmação arbitrária da NASA define um corpo celeste como um planeta?

Bem, estes questionamentos são só uma introdução para chegarmos ao ponto verdadeiramente interessante.

Não posso entender como uma sociedade tão crédula e ingênua assim rejeita outras afirmações que possuem embasamento empírico.

Abrindo aqui um parênteses: já perceberam como em nossa sociedade científica a palavra «empírico» é quase um palavrão?

Os cientistas não-empíricos inclusive inventam causos para ridicularizar o Empirismo, atribuindo-lhe características esdrúxulas que não condizem com suas bases (o nome disso é FUD: fear, uncertain and doubt, medo incerteza e dúvida, que pode ser traduzido perfeitamente por desinformação).

Mas isso só acontece porque os postulados e os axiomas científicos simplesmente desmoronam sob a luz do Empirismo. Então o medo de estar errado leva as pessoas a agirem assim.


Vamos ao ponto...

Há até uns doze mil anos atrás mais ou menos, o nível do mar era muito mais baixo do que é hoje. Quando o nível do mar subiu aproximadamente 30% da área de superfície seca da terra foi inundada.

No período de dezesseis a doze mil anos atrás, a raça humana vivia principalmente na região litorânea (que hoje em dia é mar).

Bem, mergulhadores descobriram construções submersas na Índia e no Japão (e ainda algumas no Mediterrâneo) de causar enveja a qualquer arquiteto moderno. Essas evidências levam a crer que houve uma outra civilização humana durante esse período, com tecnologia (ao menos arquitetônica) semelhante à atual.

A postura científica atual é negar sistematicamente. O argumento contra é que as construções em formato de casas e prédios, com portas e janelas perfeitamente construídas e datadas de mais de doze mil anos, construções que até o século XIX nossa civilização não tinha tecnologia para criar, foram esculpidas pela erosão (alguém mais imaginou um carinha de jaleco se protegendo do sol escaldante com uma peneira?).

Nem mesmo pra pesquisar e descobrir o que é de verdade! Investigações sobre o caso são simplesmente proibidas.

Outro caso interessante é o da colonização das Américas.

Toda vez que se encontram evidências de presença humana anterior a onze mil e quinhentos anos atrás nas Américas, o procedimento padrão é destruí-las.

É sério!

Se algum arqueólogo alegar ter encontrado tais evidências, ele perde seu registro e as provas são destruídas. Evidências históricas de valor inestimável, que poderiam desvendar mistérios sobre a civilização e a cultura ameríndias, são destruídas para preservar o status quo científico atual.

Parece que é um monte de besteiras? Que não faria a menor diferença aceitar ou não? Pois é, parece... mas faz diferença sim...

Conhecimento é poder. Ignorância é submissão.

Por isso conhecimento e cultura são subversivos.

Está na hora da pergunta mestra: por que continuamos aceitando?

Aliás, tenho ainda mais cinco perguntas:

— Por que os E.U.A. invadiram o Iraque sem autorização das Nações Unidas e não existindo as tais armas químicas?
— Por que o Bush se reelegeu presidente dos E.U.A. mesmo tendo perdido nas urnas?
— O que fizeram com o Bin Laden, que foi agente da Cia?
— Por que o sinal do recreio tocou vinte minutos mais cedo?
— Cadê o Bob?

Um de meus professores, o Luc, falou de uma doença e acho que estou sofrendo dela: scrotum plenum.

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