tag:blogger.com,1999:blog-306826462024-03-07T06:22:22.883-03:00Reflexões de Monte Gasppa e Giulia C.Como um hipopótamo lida com um campo de flores.ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comBlogger431125tag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-49458695200275195252016-05-15T10:13:00.000-03:002016-08-31T18:53:18.627-03:00Mudança de endereçoAssim como fiz com o <a href="http://kodumaro.blogspot.co.id/2016/03/mudanca-de-endereco.html">Kodumaro</a>, estou retirando meu <em>blog</em> pessoal Reflexões de Monte Gasppa e Giulia C. do Blogger.com e hospedando em <a href="http://cacilhas.info/montegasppa">ℭacilhας.INFO</a>.<br/>
<br/>
Já tempos publicação nova!!!<br/>
<br/>
<center><a href="http://cacilhas.info/montegasppa/2016/05/song-can-write-itself.html">O’Keefe Music Foundation</a><br/></center>
<br/>
[]’sℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-85129269867883998542015-11-28T09:01:00.001-02:002015-11-28T09:14:00.202-02:00É cool ser de Direita<div align="justify">
<img alt="@crazygloria" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgACQRIHW9P11PCbi3_tOYrwUF6sL1jZ439ZnUCLAdRqZVaW5Bddt9XBb09qfbIts-7FxMvTlrx16mi6jyXPhOyNRlXX8DdnSaPao-ASbaO3CWrdFsqWbjay2wWqovuh3ZfSb25/s320/crazygloria.jpg" style="border-bottom-style: none; cursor: crosshair; float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0pt; margin-right: 10px; margin-top: 0pt; text-align: justify;" />
Portando um <a href="http://www.cartacapital.com.br/politica/a-nova-roupa-da-direita-4795.html">discurso desonesto</a>, pautado na dicotomia jovem <em>vs</em> velho, <a href="https://twitter.com/crazyglorita">Gloria Álvarez</a> usa do deboche para vender como novo um discurso direitista que encantavam jovens nas décadas de 1930 e 1940.<br/>
<br/>
Crazy Glorita associa todas as características de Esquerda Política a velhos caquéticos e as de Direita a ser <em>cool</em>. Para tanto, ela emula um discurso “centrista” que trata a inexperiência do jovem como virtude. Associado a essa inexperiência, é valorizado indiretamente o desconhecimento, que permite que o jovem se encante e compre como novo ideologias jurássicas.<br/>
<br/>
Tudo isso, claro, evitando transparecer essa estratégia vil de desinformação.<br/>
<br/>
Mas não é esse ponto que pretendo criticar… quero me ater a sua defesa do <strong>comportamento egoísta</strong>.<br/>
<br/>
Começa dizendo que o egoísmo não é bom, nem ruim, tirando do interlocutor o direito de questionar o principal argumento implícito em todo restante do discurso: que egoísmo seria algo bom. Essa é uma retórica tremendamente <strong>desonesta</strong>.<br/>
<br/>
Entendendo isso, ela usa duas falácias para defender a postura egoísta:<br/>
<sup>1</sup>A primeira é a da <strong>inversão de valores</strong>: “se tudo mundo aceita como verdade, deve estar errado”;<br/>
<sup>2</sup>A segunda é a <strong>falácia da natureza</strong>: “se é natural, é bom”.<br/>
<br/>
Se o senso comum toma algo por certo, não significa que esteja certo… <strong>nem que esteja errado!</strong> É preciso sempre <strong>questionar</strong>, entender até onde algo é factível ou falso, mas questionar dá trabalho, raciocínios prontos são muito mais fáceis.<br/>
<br/>
Aceitar não demanda esforço.<br/>
<br/>
Quanto à falácia da natureza, a quem acha que tudo que é natural seja bom, sugiro uma terapia de coisas bem naturais, como cicuta, ou veneno de cobra.<br/>
<br/>
Em resumo: é um discurso muito bem trabalhado, baseado na lógica rasa que consiste em substituir a verdade por aquilo que o interlocutor quer ouvir, no caso do jovem de qualquer geração, que a geração dele é superior às anteriores e que ele merece ser tratado pelo mundo como de alguma forma “melhor” que as demais pessoas.
</div><br/>
[]’sℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-5756186539878944022015-11-06T10:58:00.000-02:002015-11-06T10:59:34.900-02:00Domínio de axiomas<div align="justify">
<img alt="lâmpada" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9J_9seVHHZUxjDPS3w4Et3gaTE2psttlniZA0OOSXaParRvHfZCPCRszjzNI6RuGWiCVK4jtkgVDD9dzIwGvDC9EFnLSpr7YDrUibB8Y7dGty1YxlBrmcIftFbaFJ7ooTC4Ln/s200/luz.jpg" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; cursor: crosshair; float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0pt; margin-right: 10px; margin-top: 0pt; text-align: justify;" />
Quando a pessoa está imersa numa corrente de pensamento (grupo religioso,
doutrina filosófica, etc.), tudo parece corroborar para a veracidade daquela
corrente, porém isso é uma ilusão criada por uma peculiaridade lógica
chamada <b>domínio de axiomas</b>.<br />
<br />
Um domínio de axiomas é um conjunto de postulados arbitrários que corroboram
uns aos outros de forma coerente, dando a impressão de veracidade, porém,
basta que um dos aximas falhe para que todo o domínio desmorone.<br />
<br />
Geramente um domínio de axiomas é composto por dezenas, até centenas de
axiomas, mas o que funciona para muitos, funciona da mesma forma para um
conjunto menor, portanto podemos fazer uma demonstração com um domínio de,
por exemplo, oito axiomas.<br />
<br />
Em vez de afirmações que possam ser colocadas a prova, usarei verdades
arbitrárias que podem representar qualquer doutrina. Nossos oito aximas
são:<br />
<ul>
<li>☆☆☆</li>
<li>☆☆★</li>
<li>☆★☆</li>
<li>☆★★</li>
<li>★☆☆</li>
<li>★☆★</li>
<li>★★☆</li>
<li>★★★</li>
</ul>
<br />
<br />
A forma racional de pensar é constituída de operações lógicas. Vou usar seis
operações, mais que suficientes:<br />
<ol>
<li>Conjunção lógica: ^</li>
<li>Disjunção lógica: v</li>
<li>Disjunção exclusiva: ≠</li>
<li>Implicação lógica: →</li>
<li>Equivalência lógica: ≡</li>
<li>Negação lógica: ¬</li>
</ol>
<br />
<br />
Dessas operações, a negação lógica opera sobre um axima, as demais combinam
dois aximas. Cada operação é apliada igualmente a cada parte de cada axima:
a 1ª parte de um com a 1ª do outro, a 2ª de um com a 2ª do outro e a 3ª de
um com a 3ª do outro.<br />
<br />
A grande mágica do raciocínio lógico sobre um domínio de axiomas é que o
resultado de <b>qualquer</b> operação envolvendo apenas axiomas
do domínio <b>sempre</b> resulta em um axioma do mesmo domínio,
causando a ilusão de <b>endossar</b> a veracidade do domínio.<br />
<br />
Vou descrever agora como se usa as operações:</div>
<br />
<h3>
Conjunção lógica</h3>
<div align="center">
<br />
<table>
<thead>
<tr><th></th><td>A</td><td>^</td><td>B</td><td>⊨</td><td>A^B</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>☆</td><td>^</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>☆</td><td>^</td><td>★</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>★</td><td>^</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>★</td><td>^</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
</tbody>
</table>
</div>
<br />
<div align="justify">
Por exemplo, ★★☆^☆★★=☆★☆.</div>
<br />
<h3>
Disjunção lógica</h3>
<div align="center">
<br />
<table>
<thead>
<tr><th></th><td>A</td><td>v</td><td>B</td><td>⊨</td><td>AvB</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>☆</td><td>v</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>☆</td><td>v</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>★</td><td>v</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>★</td><td>v</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
</tbody>
</table>
</div>
<br />
<h3>
Disjunção exclusiva</h3>
<div align="center">
<br />
<table>
<thead>
<tr><th></th><td>A</td><td>≠</td><td>B</td><td>⊨</td><td>A≠B</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>☆</td><td>≠</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>☆</td><td>≠</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>★</td><td>≠</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>★</td><td>≠</td><td>★</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
</tbody>
</table>
</div>
<br />
<h3>
Implicância lógica</h3>
<div align="center">
<br />
<table>
<thead>
<tr><th></th><td>A</td><td>→</td><td>B</td><td>⊨</td><td>A→B</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>☆</td><td>→</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>☆</td><td>→</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>★</td><td>→</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>★</td><td>→</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
</tbody>
</table>
</div>
<br />
<h3>
Equivalência lógica</h3>
<div align="center">
<br />
<table>
<thead>
<tr><th></th><td>A</td><td>≡</td><td>B</td><td>⊨</td><td>A≡B</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>☆</td><td>≡</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>☆</td><td>≡</td><td>★</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>★</td><td>≡</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
<tr><td>★</td><td>≡</td><td>★</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
</tbody>
</table>
</div>
<br />
<h3>
Negação lógica</h3>
<div align="center">
<br />
<table>
<thead>
<tr><th></th><td>¬</td><td>A</td><td>⊨</td><td>¬A</td>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>¬</td><td>☆</td><td>⊨</td><td>★</td></tr>
<tr><td>¬</td><td>★</td><td>⊨</td><td>☆</td></tr>
</tbody>
</table>
</div>
<br />
<h3>
**</h3>
<div align="justify">
O desafio é combinar essas operações sobre os axiomas do domínio e chegar a
resultados fora do conjunto.<br />
<br />
Depois de tentar <i>ad nauseum</i>, você verá que é impossível, pois essa
é uma poderosa característica do raciocício lógico e dos axiomas.<br />
<br />
É por isso que, ao ser imerso em um grupo de pessoas que reiteram uma
corrente de pensamento, cada vez mais temos a impressão de sua veracidade –
e é por isso que é tão importante a <b>diversidade</b>, ouvir
outros pontos de vista: porque, ao se repetir apenas preceitos que se
complementam uns aos outros, deixamos escapar verdades de fora do
domínio.</div>
<br />
[]’sℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-75112789536551181492015-08-18T11:08:00.000-03:002015-08-18T11:08:38.024-03:00Vergonha alheia<div align="justify;">
<img alt="Heim?"
src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP36Hxn70MQNs7ohHbXKjFMy4uJly0n29_e6audPJo3xNpvdiWCtA7IsYoIyWnKoYkqNkE_a09ic9w0rLqTk_KLvHaW71nQ_UYgeK-2sGBvTGiGf9qwb4xUjaIrh6i9yEE8KAy/s200/heim.jpg"
style="border: none; cursor: crosshair; float: left; height: 113px; margin: 0 10px 10px 0; width: 100px;" />
As manifestações do dia 16/8 me fazem sentir vergonha alheia.<br/>
<br/>
Um bando de brancos racistas, machistas e homofóbicos destilando
<strong>ódio</strong>, preconceito e violência, repetindo mecanicamente que se
trata de uma manifestação pacífica e democrática, ao bom e velho estilo
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Goebbels">Goebbels</a>, como se,
ao repetir uma mentira, ela se tornasse verdade.<br/>
<br/>
Aí alguém vem e diz:<br/>
<br/>
— Como machistas? Havia mulheres na passeata!<br/>
<br/>
Dondocas sustentadas pelo marido, naquela tradicional relação vertical onde o
homem é o provedor rei do lar e a mulher sua serva, ali para cobrir suas
necessidades; cujas mentes não foram exercitadas o suficiente para perceberem
o absurdo da situação.<br/>
<br/>
— Mas algumas dessas mulheres são empresárias.<br/>
<br/>
Sim, que se satisfazem egoisticamente em ocupar um lugar masculino,
discriminando outras mulheres e se vingando dos homens quando pode. Ainda assim
machistas, misóginas.<br/>
<br/>
— Mas e a mulher negra?<br/>
<br/>
Qual? Uma daquelas raríssimas que aparecem como <em>mucama</em> da madame na
manifestação? Aquela feliz em ocupar seu lugar na hierarquia da violência, e que
desconta os maus tratos que recebe maltratando o nordestino, entre outros,
aqueles abaixo dela nessa hieraquia perversa? Aquela que se sente amada por ser
recebida no seio da família branca como <strong>serva</strong>?<br/>
<br/>
Seja como for, qualquer um que você pegue daquela massa de ignorância é ou
favorecido pelo <em>status quo</em>, ou se compraz na perversidade.<br/>
<br/>
Pra todo escravo fujão, sempre há um <strong>capitão do mato</strong>.
</div><br/>
[]’s
Cacilhας, pli La Batalema ol ĉiam antaŭeℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-23192699931895347202015-06-26T15:12:00.003-03:002015-06-26T15:12:59.232-03:00Não vou calar!<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/w_mw1u8ormM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-29365919200899363802015-06-19T21:42:00.001-03:002015-06-22T22:20:31.031-03:00O apocalipse é agora<div style="text-align: justify;"><img alt="lâmpada" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9J_9seVHHZUxjDPS3w4Et3gaTE2psttlniZA0OOSXaParRvHfZCPCRszjzNI6RuGWiCVK4jtkgVDD9dzIwGvDC9EFnLSpr7YDrUibB8Y7dGty1YxlBrmcIftFbaFJ7ooTC4Ln/s200/luz.jpg" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; cursor: crosshair; float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0pt; margin-right: 10px; margin-top: 0pt; text-align: justify;" />
<a href="#deus" title="Vou chamar assim devido ao público alvo deste artigo.">Deus</a> deu ao homem a razão e a lógica para iluminar suas decisões. Se você faz escolhas sem o uso da razão e da lógica está se afastando de Deus e se expondo aos interesses do <a href="#inimigo" title="Idem.">Inimigo</a>.<br/>
<br/>
Como isso em mente, lembramos que a palavra de Jesus Cristo sempre foi uma palavra de amor e tolerância. Deus é amor, quem se afasta do amor, se afasta de Deus – pelo menos é a mensagem claramente passada em todo o Evangelho.<br/>
<br/>
Portanto, com um pouco de bom senso e pensamento lógico (que Deus nos deu), fica claro que quem prega o ódio e a intolerância fala em nome do Inimigo.<br/>
<br/>
<a href="http://www.vitoriaemcristo.org/_gutenweb/_site/gw-pr-silas/">Silas Malafaia</a>, <a href="http://www.marcofeliciano.com.br/entrada">Marco Feliciano</a> e <a href="https://www.facebook.com/RuthSheherazade/videos/656355151132705/">companhia</a> são falsos profetas a mando do Inimigo. Não sou eu quem diz, é <strong>Mateus</strong>:
<blockquote>
Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão! (<a href="http://www.bibliaon.com/versiculo/mateus_7_15-20/">Mt. 7:15-20</a>)
</blockquote><br/>
“Vocês os reconhecerão por seus frutos”, disse Mateus: incitação ao ódio, perseguição àquilo que eles não gostam, tudo o que afasta o ser humano do amor.<br/>
<br/>
Quem também alerta sobre os falsos profetas, que servem apenas a <em>seus próprios apetites</em> (enriquecimento), é <strong>Paulo</strong>:
<blockquote>
Recomendo, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e põem obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles. Pois essas pessoas não estão servindo a Cristo, nosso Senhor, mas a seus próprios apetites. Mediante palavras suaves e bajulação, enganam o coração dos ingênuos. (<a href="http://www.bibliaon.com/versiculo/romanos_16_17-18/">Rm. 16:17-18</a>)
</blockquote><br/>
<a href="http://www.bibliaon.com/versiculo/2_pedro_2_1/">Pedro</a> também avisou sobre eles.<br/>
<br/>
Como vocês conseguem cair na conversa deles com tantos avisos?! Percebam que quem segue essa gente segue porque <strong>escolheu seguir</strong>, e basta um minuto de razão para que sua verdadeira identidade seja despida.<br/>
<br/>
Assim apelo para o bom senso dos leitores, para que usem o poder que Deus lhes deu chamado <strong>razão</strong> e <strong>lógica</strong>. Pensar não dói.<br/>
</div>
[]’s<br/>
<br/>
<div style="text-align: justify; font-size: x-small;">
<a name="deus" id="deus">Deus</a>: Vou chamar assim devido ao público alvo deste artigo.<br/>
<br/>
<a name="inimigo" id="inimigo">Inimigo</a>: Idem.
</div>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-72106774483708718682015-06-07T12:33:00.001-03:002015-06-07T15:03:56.911-03:00Sobre a evolução da ciência<div align="justify"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXX4Amo8-0X-Sf8ndk5jHo_ffuWu7fsTM97u0tjds0AcdM05FkQnbJJrmvP22Tj3nWc3JcHvy6WQ1BGs-volDHMUW-Y_LiYD6961wSwZHjwRQvk8-pE1q6_cEZqG00nbbKf3D/s320/astronomia.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0px auto 10px; width 100px; height: 113px; text-align: center;" /> Certa vez os cientistas perceberam uma casualidade interessante: se você pegar as potências de dois de 2<sup>0</sup> a 2<sup>7</sup>, acrescentar zero (0) ao começo da sequência, multiplicar cada elemento por 3 e somar 4 você consegue os valores aproximados das distâncias médias das órbitas dos nove corpos celestes considerados planetas durante o começo do século XIX em décimos de unidade astronômica:
</div>
<table>
<thead>
<tr><th>Planeta</th><th>Valor calculado</th><th>Distância média real</th></tr>
</thead>
<tbody>
<tr><td>Mercúrio</td><td>4</td><td>0,39UA</td></tr>
<tr><td>Vênus</td><td>7</td><td>0,72UA</td></tr>
<tr><td>Terra</td><td>10</td><td>1,00UA</td></tr>
<tr><td>Marte</td><td>16</td><td>1,52UA</td></tr>
<tr><td>Ceres</td><td>28</td><td>2,77UA</td></tr>
<tr><td>Júpiter</td><td>52</td><td>5,20UA</td></tr>
<tr><td>Saturno</td><td>100</td><td>9,58UA</td></tr>
<tr><td>Urano</td><td>196</td><td>19,2UA</td></tr>
<tr><td>Netuno</td><td>388</td><td>30,0UA</td></tr>
</tbody>
</table><br/>
<div align="justify">
Por essas contas, o próximo planeta deveria estar em 772 (aproximadamente 77,2UA), desqualificando Plutão (39,5UA) como planeta.<br/>
<br/>
Com a descoberta de Plutão e o rebaixamento de Ceres, tentaram ajustar o cálculo usando como base a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sequência_de_Fibonacci">sequência de Fibonacci</a>, com mais uma ginástica aritmética para fazer os números se ajustarem.<br/>
<br/>
De qualquer forma, esse não é o ponto. Primeiro, a órbita média de Netuno está muito fora da posição (30UA, quando deveria estar mais longe) e o primeiro valor da sequência (4) não faz parte dela (matematicamente deveria ser 5.5). Em resumo, é apenas uma <strong>curiosidade matemática</strong>, nada nem próximo de uma lei universal.<br/>
<br/>
Porém essa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Número_23">masturbação numerológica</a> era ensinada nas escolas até depois da metade do século XX como uma lei astronômica (!!!), só caindo por terra quando sistemas planetários extrassolares foram descobertos.<br/>
<br/>
<strong>Este é o ponto!</strong><br/>
<br/>
A beleza da ciência é não se ver escrava de crenças ancestrais, compromissada com o erro. Tem a capacidade de evoluir, aceitar-se falha e corrigir-se.<br/>
<br/>
A religião também pode(ria) alcançar isso, se não viver(sse) amarrada à tradição, tentando escravizar as pessoas à ignorância.
</div><br/>
[]’sℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-7009284878327330632015-06-06T00:52:00.000-03:002015-06-06T01:04:30.951-03:00Impressões sobre os 10 anos da nova série Doctor Who<div align="justify">
<img alt="Oitavo Doutor" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-b9zdfQ0NUHEaxxN8ycmHu1DsKuW8t_gG4tXxVmKWL9LC5ZErhpmZUDphNkSnHaQO9rgQKI15P9frZ9Zy7Jk6FWY5ycNmhBPmw9bUoQpq7OgGCADRJq8HAGcSR_QNJUkMcRGM/s320/Eighty.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0px auto 10px; width 100px; height: 80px; text-align: center;" />
Sempre tive curiosidade sobre a série <a href="http://www.bbc.co.uk/programmes/b006q2x0">Doctor Who</a>, mas nunca havia parado para assistir seriamente, até 2005, quando a ressuscitaram.<br/>
<br/>
Desde então acompanho a série com expectativa e excitação, como todo bom <em>whovian</em>. Agora, após 10 anos de série, gostaria de expor algumas impressões.<br/>
<br/>
<h3>O Nono Doutor</h3>
Em 2005, a série foi resgatada com <a href="http://www.imdb.com/name/nm0001172/">Christopher Eccleston</a> no papel do Nono Doutor.<br/>
<img alt="Nono Doutor" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMTU3Mzg3NzA3M15BMl5BanBnXkFtZTcwMjY4NDY0Nw@@._V1__SX1117_SY350_.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; width: 446px; height: 294px; margin: 0px auto 10px; align: center;" /><br/>
<br/>
Eccleston fez um Doutor que lembra muito suas sétima e oitava encarnações. Tem algo das anteriores ainda, mas pouco. Muito carismático e cativante.<br/>
<br/>
Cada episódio do Nono Doutor foi mais e mais envolvente, e sua relação com <a href="http://www.imdb.com/character/ch0009590/">Rose Tyler</a> se constrói organicamente, tornando sua acompanhante (<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Companion_(Doctor_Who)"><em>companion</em></a> no original em inglês) a preferida de muitos fãs.<br/>
<br/>
<h3>Décimo Doutor</h3>
Mas o contrato de Eccleston previa apenas uma temporada e, por algum motivo que até hoje ele não gosta de comentar, não foi renovado. Então entra em 2006 o Décimo Doutor, vivido por <a href="http://www.imdb.com/name/nm0855039/">David Tennant</a> (sim, o <a href="http://www.imdb.com/character/ch0000996/">Barty Crouch Jr.</a> de Harry Potter).<br/>
<img alt="Décimo Doutor" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMTgzNzQxODM0Ml5BMl5BanBnXkFtZTcwMTA0NzQ3Mg@@._V1__SX640_SY720_.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; width: 446px; height: 631px; margin: 0px auto 10px; align: center;" /><br/>
<br/>
O Décimo Doutor foi mais audaz e impetuoso que o anterior, também foi mais bem construído, trazendo referências em sua personalidade a cada um de seus nove antecessores.<br/>
<br/>
Também foi o mais sofrido e amargurado. Na minha humilde opinião, o melhor. Sua derradeira frase sai com dificuldade e dói no coração de cada <em>whovian</em>: “<a href="http://youtu.be/KFQQVEd5LoM">I don’t wanna go!</a>”<br/>
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<h3>Décimo Primeiro Doutor</h3>
<a href="http://www.imdb.com/name/nm1741002/">Matt Smith</a>, ex jogador de futebol, assume a encarnação seguinte do Doutor, porém começa fraco e quase um personagem secundário nas histórias de <a href="http://www.imdb.com/character/ch0176346/">Amy Pond</a>.<br/>
<img alt="Décimo Primeiro Doutor" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMTM0MjI2OTI3NF5BMl5BanBnXkFtZTcwMDExOTIxNA@@._V1__SX1117_SY350_.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; width: 434px; 350px; margin: 0px auto 10px; align: center;" /><br/>
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É isso: por alguns anos vemos o fim das aventuras de Doctor Who e, em seu lugar, a história de Amy Pond, ficando o Doutor em segundo plano. O Décimo Primeiro Doutor é apenas uma sombra do que um dia havia sido, representado por um ator perdido e excessivamente infantil.<br/>
<br/>
A melhor coisa que aconteceu para a série foi, próximo ao final, terem tirado Amy Pond e introduzido <a href="http://www.imdb.com/character/ch0382970/">Clara Oswald</a>, The Impossible Girl. Então as coisas começam a ficar interessantes…<br/>
<br/>
Com <a href="http://www.imdb.com/name/nm1982510/">Jenna Coleman</a>, atriz que interpreta Clara, Matt tem química e o Doutor começa a crescer, ao ponto de, ao final de sua atuação, ele ter quase superado seus antecessores, de dar tristeza quando ele sai do papel. Sentiremos falta de Matt Smith, do ótimo Doutor que ele se tornou! Vemos muito do <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/First_Doctor">Primeiro</a> e do <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Second_Doctor">Segundo Doutor</a> no Doutor de Matt Smith que evoluiu no final.<br/>
<br/>
<h3>O Doutor Guerreiro</h3>
Então, no filme <a href="http://www.imdb.com/title/tt2779318/">The Day of the Doctor</a> introduzem o magnífico ator <a href="http://www.imdb.com/name/nm0000457/">John Hurt</a> no papel do Doutor Guerreiro (The War Doctor no original), uma encarnação intermediária entre o Oitavo e o Nono Doutor.<br/>
<img alt="Doutor Guerreiro" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMTU2MDY3NDQwOF5BMl5BanBnXkFtZTgwNjMyMjgxMTE@._V1_SX640_SY720_.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; width: 446px; height: 251px; margin: 0px auto 10px; align: center;" /><br/>
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Na verdade John Hurt já é apresentado nesse papel em dois episódios anteriores, <a href="http://www.imdb.com/title/tt2267346/">The Name of the Doctor</a> e <a href="http://www.imdb.com/title/tt3332546/">The Night of the Doctor</a>.<br/>
<br/>
O Doutor Guerreiro é um homem assombrado por seus crimes de guerra e pelo que ele pretende fazer (<em>spoilers, sweetie</em>). Em sua personalidade, ele é e não é o Doutor ao mesmo tempo – e John Hurt representa isso de modo espetacular.<br/>
<br/>
<h3>Décimo Segundo Doutor</h3>
Até agora a última encarnação do Doutor entra no final de 2013, na pele de <a href="http://www.imdb.com/name/nm0134922/">Peter Capaldi</a>.<br/>
<img alt="Décimo Segundo Doutor" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMTQyNTQ3MDk5OV5BMl5BanBnXkFtZTgwNDg3MjE1MjE@._V1__SX640_SY720_.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; width: 446px; height: 630px; margin: 0px auto 10px; align: center;" /><br/>
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O Décimo Segundo Doutor lembra muito o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Third_Doctor">Terceiro Doutor</a>, tanto em sua personalidade quanto em seu jeito de vestir, no entanto é preciso admitir que Capaldi entrou com o pé esquerdo no papel: faz um Doutor antipático, desagradável e confuso e não tem a menor química com Jenna Coleman, o que torna os episódios ruins.<br/>
<br/>
No entanto ele demonstra alguns vislumbres de um Doutor bem representado aqui e ali, o que vai melhorando ao longo de sua primeira temporada, que termina até bem. Ainda não assisti a segunda temporada do Décimo Segundo Doutor, mas se Capaldi continuar entrando no personagem como vem gradativamente fazendo, promete ser muito melhor que a anterior.<br/>
<br/>
<h3>**</h3>
Bem, essas são minhas impressões enquanto fã de Doctor Who, a série de ficção científica mais antiga em exibição.
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[]’sℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-15906961808030217652014-09-24T09:25:00.001-03:002014-09-24T09:28:52.602-03:00Jeitinho brasileiro<div align="justify">
<img alt="Brasil" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7k-kptA6zBdtf7hzPvL2Z1-T1q2-M8g7wwMK1oD28DB82ohEqMbZJvr7lDvBt1iKCH3XzwmTKd2t8kng5RAFMxUDa616BRQjVTFrJELuF6ppAtLmgerG6ciCKewUYLK_aRvS/s320/otimismo-300.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; height: 225px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 300px;" /> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeitinho">Jeitinho brasileiro</a> é a capacidade inata dos povos colonizados (por isso “brasileiro” não é a palavra correta) de arrumar solução para todos os problemas com improvisação, flexibilidade, criatividade e intuição. Nasce naturalmente em culturas carentes, onde não há soluções prontas e a informalidade e a inventividade são essenciais à sobrevivência.<br />
<br />
Já recebi diversos relatos de como pessoas de nações mais formais se surpreendem positivamente com nossa (latinos americanos) capacidade de resolver problemas com simplicidade e soluções criativas às quais eles jamais chegariam; problemas considerados insolúveis estagnando filas de trabalho que são resolvidos com ventilador, <i>teflon</i>, boa vontade… <i>Cuspe, areia e fita adesiva</i>.<br />
<br />
Infelizmente boa parte da nação brasileira é formada de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_de_vira-lata">vira-latas</a>. Para o vira-lata, tudo o que tem relação com Brasil, latino, America do Sul ou ainda apenas hemisfério sul é inferior, ruim, execrável. Então jeitinho “<b>brasileiro</b>” é automaticamente <b>ruim</b>.<br />
<br />
Dentro desse escopo, o vira-lata confunde jeitinho com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_G%C3%A9rson">Lei de Gérson</a>.<br />
<br />
Lei de Gérson, que nada tem a ver com ser brasileiro, além do nome, é o comportamento daquela pessoa que espera levar vantagem em tudo, que não cede em nenhum mínimo ponto, quer ganhar em cada detalhe.<br />
<br />
O “gérson” é aquele cara, brasileiro, estadunidense, africano, canadense, argentino, europeu…, que se acha “o malandro” (mesmo que nem conheça a expressão) e tenta tirar vantagem de tudo. Ele não admite ceder um pouco daqui pra poder ganhar algo melhor ali na frente, ele não admite perder.<br />
<br />
É essa mentalidade de “gérson” que é chamada por muita gente de “jeitinho brasileiro”… ou melhor: é chamado de jeitinho brasileiro quando vem de um latino (de fora do círculo de amizades dele), porque quando vem do “primeiro mundo”, aí ele chama de “concorrência”, “competitividade”, “garra”.<br />
<br />
Não importa a nacionalidade, a Lei de Gérson é danosa à sociedade, ao círculo de amizades e, a médio prazo, ao próprio “gérson”. Já o jeitinho brasileiro de verdade – improvisação, flexibilidade, criatividade, intuição – é uma das qualidade mais benéficas que um ser humano pode desenvolver. Ainda assim, como um martelo, pode ser usado como ferramenta construtiva ou para martelar o dedo.
</div>
[]’sℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-85695071007663128382014-01-15T11:07:00.002-02:002014-01-15T11:08:03.556-02:00O americano, a feiticeira e o prisma dourado do #mimimi<div style="text-align: justify;">
<img alt="Heim?" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP36Hxn70MQNs7ohHbXKjFMy4uJly0n29_e6audPJo3xNpvdiWCtA7IsYoIyWnKoYkqNkE_a09ic9w0rLqTk_KLvHaW71nQ_UYgeK-2sGBvTGiGf9qwb4xUjaIrh6i9yEE8KAy/s200/heim.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; height: 113px; margin: 0 10px 10px 0; width: 100px;" />Uma amiga minha compartilhou um <a href="http://www.dm.com.br/texto/158016--americano-cria-lista-com-motivos-pelos-quais-odiou-viver-no-brasil">artigo</a> <em>interessantíssimo</em> sobre as impressões de um estadunidense sobre algum lugar exótico e mágico que ele acha que é o Brasil.<br />
<br />
São 20 impressões (a maioria errada ou distorcida) sobre São Paulo capital, que ele estende a todo o Brasil, como se o Brasil fosse apenas uma extensão de Sampa. A essas 20 impressões, outra(s) pessoa(s) acrescentou(aram) mais 20 impressões claramente com o único e exclusivo motivo de denegrir a imagem do país, mesmo que pra isso seja preciso mentir.<br />
<br />
Na condição de brasileiro e conhecedor de algumas poucas cidades brasileiras, sinto-me na obrigação de escrever uma réplica trazendo uma visão mais sóbria e realista, como contraponto às críticas puramente destrutivas.
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<blockquote>
1 – Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite… E mesmo se você vá pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você “ir se fud**”. E educação básica? Um simples “desculpe-me”, quando alguém esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<em>Os brasileiros</em> aqui são na verdade <strong>algumas pessoas</strong>, nem mesmo a maioria. É conveniente julgar o todo pelos mais barulhentos.<br />
<br />
Quanto ao esbarrão, imagine você na rua com milhares de outras pessoas apressadas, cada uma com sua razão, assim como você, ter de pedir desculpas a cada uma em que você <em>esbarra</em> (a palavra correta seria <strong>encosta</strong>). Isso é coisa de gente que se acha tão importante que não admite que essa <em>plebe</em> encoste.
</div>
<br />
<blockquote>
2 – Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se eles veem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão, mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem, porque eles veem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
E o estadunidense é um amor de pessoa, né?<br />
<br />
Isso é uma confusão da visão de mundo de um sujeito que, tão melhor que os outros, não admite ser tocado nem casualmente, com a necessidade de generalizar o brasileiro baseado em alguns mal educados.<br />
<br />
Porém, de fato, infelizmente temos a cultura da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_G%C3%A9rson">Lei de Gérson</a>, sutilmente reforçada dia a dia em todos os níveis da mídia e da educação, o que torna realmente muito comuns e ruins algumas situações que deveria ser apenas eventuais.
</div>
<br />
<blockquote>
3 – Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo é inacreditável. As ruas são muito sujas. Os recursos naturais abundantes, como são, estão sendo desperdiçados em uma velocidade surpreendente, com pouco ou nenhum recurso.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
E o meio ambiente norte-americano vai bem, né? Aliás, que meio ambiente?! Eles já destruíram quase tudo!<br />
<br />
A reclamação dele aqui só vale pras cidades grandes, não para <em>todo o Brasil</em> – a menos que você considere <em>todo o Brasil</em> como sendo apenas São Paulo.<br />
<br />
Acho que ele deve estar com medo que destruamos a <strong>nossa</strong> Amazônia antes que eles tomem posse e explorem os recursos à exaustão.
</div>
<br />
<blockquote>
4 – Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos negócios e governo. Enquanto todos os governos têm funcionários corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria dos outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas pessoas.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
E os estadunidenses são um exemplo de honestidade, né?<br />
<br />
A diferença entre aqui e lá é que aqui, quando pegamos um corrupto, nós movemos processo, dá CPI, um rolo. Às vezes acaba em pizza, às vezes o Genuíno vai preso.<br />
<br />
Já lá nos EUA, quando eles encontram um caso de corrupção, <strong>eles criam uma lei legalizando-o</strong>. Assim é fácil, né? Não tem mais corrupção!<br />
<br />
— Ah! Tem empresa fazendo <em>lobby</em>, pagando os legisladores para criar leis que as favoreçam em detrimento do povo, o que faremos?<br />
<br />
— Simples: criemos leis que tornem legal que empresas e legisladores façam isso.<br />
<br />
E problema resolvido! F*da-se o povo.
</div>
<br />
<blockquote>
5 – As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Acho que a palavra correta aqui não seria <em>brasileiras</em>, mas <strong>estadunidenses</strong>.<br />
<br />
As brasileiras de alguns nichos sociais específicos imitam a cultura norte-americana.
</div>
<br />
<blockquote>
6 – Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a casos extraconjugais. A menos que o homem nunca saia de casa, as chances de que ele tenha uma amante são enormes.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Sim, porque uma parcela de vinte, vinte e poucos por cento define o comportamento de uma população inteira. Também porque só é caso extraconjugal quando há envolvimento emocional, né? Porque, quando é só sexo, como fazem os homens norte-americanos, aí foi só uma aventura.<br />
<br />
Mas vamos olhar só o rabo do brasileiro, porque o rabo do ianque pode ficar estendido por todo o caminho, que ninguém pisa.
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<blockquote>
7 – Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade de ferir os sentimentos de alguém.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Inverdade: o brasileiro é muito expressivo de qualquer opinião sobre qualquer assunto, porque o brasileiro é muito <strong>passional</strong>, conforme sua herança latina.<br />
<br />
Mas o estadunidense, que não admite ser <strike>tocado</strike> esbarrado e acha que sexo sem envolvimento emocional não é caso extraconjugal, não vai entender isso nunca.</div>
<br />
<blockquote>
8 – Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Malandro é o safado do norte-americano que não faz o que precisa ser feito porque <em>não é sua atribuição</em>, ou o paulista que fica procurando festa porque acha que trabalha muito – o que é só achismo.<br />
<br />
O nordestino é tão trabalhador e prestativo que é feito de burro de carga e o carioca é extremamente trabalhador, sem reclamar, porque sempre acha que está trabalhando pouco e por isso está <em>no lucro</em>.
</div>
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9 – Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. Eles acham que as regras não se aplicam a eles, que eles estão acima do sistema, e são muito arrogantes e insensíveis, especialmente com o próximo.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Claro, no sistema norte-americano quando a regra se aplica ao rico, eles simplesmente criam um lei <em>corrigindo</em> isso.<br />
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Mas de fato, o sistema de classes brasileiro é ridículo. Andei reclamando disso: nosso sistema econômico é capitalista e nosso sistema sócio-político é democrático, mas na prática parece que é ao contrário.
</div>
<br />
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10 – Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. Tentar ter uma conversa é como uma competição para ser ouvido, uma competição de gritos.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Típico de uma cultura latina. Se não gosta, volta pros EUA.
</div>
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11 – A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. Existem Leis, mas ninguém as aplica, o sistema judicial é uma piada e não há normalmente nenhum recurso para o cidadão que é roubado, enganado ou prejudicado. As pessoas vivem com medo e constroem muros em torno de suas casas ou pagam taxas elevadas para viver em comunidades fechadas.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<strong>FATO!</strong>
</div>
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12 – Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de burocracia desnecessária e redundante. Brasileiros pagam impostos altos e taxas de importação que fazem tudo, especialmente produtos para o lar, eletrônicos e carros, incrivelmente caros. E para os empresários, seguindo as regras e pagando todos os seus impostos faz com que seja quase impossível de ser rentável. Como resultado, a corrupção e subornos em empresas e governo são comuns.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Também verdade, o que é característica não do Brasil, mas de qualquer ex-colônia. Não se pode culpar o brasileiro por esse comportamento – mas se pode tentar corrigi-lo.
</div>
<br />
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14 – Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são construídas para ser hermeticamente isoladas ou incluir dutos de ar.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Vamos separar em duas partes:<br />
<br />
1 – Não é quente como o inferno durante nove meses do ano, isso é <strong>mentira</strong>. Em muitas partes do país é quente durante muito tempo, não tanto tempo, não como o inferno (só de vez em quando) e não mesmo no país inteiro. Mais uma vez ele toma São Paulo como referência para o país todo.<br />
<br />
2 – A arquitetura brasileira é submissa à europeia: engenheiros e arquitetos simplesmente não pensam, só repetem o que aprenderam, que é cultura trazida de um continente muito mais frio. Resultado: residências e escritório infernalmente quentes e mal arejadas. Ou seja: fato.
</div>
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15 – A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente, mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça, repetitivo e muito inconveniente. Alimentos processados, congelados ou prontos no supermercado são poucos, caros e geralmente terríveis.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Recuso-me a aceitar que isso seja opinião, isso é <strong>imbecilidade pura</strong>.<br />
<br />
Brasileiro gosta de comer arroz com feijão todo dia sim, mas vou a restaurante nordestino comer acarajé e baião de dois, como comida baiana, churrasco gaúcho, um explosão de diversidade de sabores que o sujeito precisa ser muito mentiroso pra negar, sem falar nas comidas importadas, que são amplamente acessíveis: hambúrgueres americanos, comida japonesa, árabe, pizza italiana, café…<br />
<br />
Esse mané (porque não há outra descrição) deve ter passado toda a temporada dele aqui enfurnado nos mesmos lugarezinhos que sua zona de conforto permitia.
</div>
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<blockquote>
16 – Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo sozinho, especialmente nas refeições e fins de semana. Isso não é necessariamente uma má qualidade, mas, pessoalmente, eu odeio isso porque eu gosto do meu espaço e privacidade, mas a expectativa cultural é que você vai assistir (ou pior, convidar amigos e família) para cada refeição e você é criticado por não se comportar “normalmente” se você optar por ficar sozinho.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Questão de gosto: você odeia? Vá embora e não volte mais.
</div>
<br />
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17 – Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. Como no #16, isso não é necessariamente uma má qualidade, mas pessoalmente eu odeio porque me deixa desconfortável e afeta meu casamento. Adultos brasileiros nunca “cortam o cordão” emocional e sua família de origem (especialmente as mães) continuam a se envolvido em suas vidas diariamente, nos problemas, decisões, atividades, etc. Como você pode imaginar, este é um item difícil para o cônjuge de outra cultura onde geralmente vivemos em famílias nucleares e temos uma dinâmica diferente com as nossas famílias de origem.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Típica reclamação contra a sogra. Não gostou? Vá embora!
</div>
<br />
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18 – Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Concordo em gênero, número e grau.
</div>
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<blockquote>
19 – A qualidade da água é questionável. Os brasileiros bebem, mas não morrem, com certeza, mas com base na total falta de aplicação de leis e a abundância de corrupção, eu não confio no governo que diz que é totalmente seguro e não vai te fazer mal a longo prazo.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Nossa Mãe de Deus… de onde ele tirou essa imbecilidade? O cara sabe que se lá nos EUA ele beber água de onde ele não conhece, ele <strong>vai adoecer</strong>, mas acha que aqui nós brasileiros devemos ter algum tipo de imunidade mágica.<br />
<br />
Um aviso: eu bebo água com cloro filtrada sim e me faz menos mal do que vinagre, mas se eu beber água tratada de alguns lugares dos EUA <strong>também morro</strong> – assim como pode acontecer se eu beber água de qualquer fonte que eu não conheça. Vale para qualquer um em qualquer lugar do mundo.
</div>
<br />
<blockquote>
20 – E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente caras.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Quer dizer: ele reclama que aqui é muito quente e não aceita que a bebida seja adequada ao ambiente. Incoerente.
</div>
<br />
<h3>
Complementos</h3>
<div style="text-align: justify;">
O texto original termina aqui, mas foi complementado. A maioria dos complementos nem merece comentário, de tão pontuais, locais, subjetivos ou até mesmo mentirosos, então vou tentar grifar apenas alguns.
</div>
<br />
<blockquote>
21 – A maioria dos motoristas de ônibus dirigem como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Não conheço o suficiente do Brasil pra dizer que seja sempre assim, mas dos lugares que eu conheço, isso é <strong>verdade</strong>.
</div>
<br />
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25 – Qualidade do ar muito ruim. O ar muitas vezes cheira a plástico queimado.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Ok… isso é São Paulo. Na maioria dos casos é uma grande <strong>mentira</strong>.
</div>
<br />
<blockquote>
28- Árvores, postes, telefones, plantas e caixas de lixo são colocados no centro das calçadas, tornando-as intransitáveis.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Tire as árvores então! Pra que árvores?<br />
<br />
Há casos assim, mas são pontuais, não são regra.
</div>
<br />
<blockquote>
29 – Você paga o triplo para os produtos que vão quebrar dentro de 1-2 anos, talvez.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Fato. Isso acontece porque o brasileiro aceita pagar.<br />
<br />
Por isso – e não pelos impostos – empresas como Sony e Apple praticam preços com margens de lucro absurdamente altas em relação aos mesmos produtos em outros países, assim como montadoras de automóveis.<br />
<br />
Precisamos parar de aceitar isso.
</div>
<br />
<blockquote>
38 – A menos que você goste muito de futebol ou <em>reality shows</em> (ou seja, do Big Brother), não há nada muito o que conversar com os brasileiros em geral. Você pode aprender fluentemente Português, mas no final, a conversa fica muito limitada, muito rapidamente.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Quem escreveu isso certamente tem um círculo de amizades incomumente reduzido.
</div>
<br />
<blockquote>
40- Todas as cidades brasileiras (com exceção talvez do Rio e o antigo bairro do Pelourinho em Salvador), são feias, cheias de concreto, hiper-modernas e desprovidas de arquitetura, árvores ou charme. A maioria é monótona e completamente idênticas na aparência. Qualquer história colonial ou bela mansão antiga é rapidamente demolida para dar lugar a um estacionamento ou um <em>shopping center</em>.
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Caramba! Fiquei assustado: quem escreveu isso conhece <strong>TODAS</strong> as cidades brasileiras, <strong>exceto</strong> as que eu conheço. Cara, isso não é só questão de opinião, não… é ignorância mesmo.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Agora que você teve paciência de ler até aqui, um texto mais sério e sensato sobre este assunto, mesmo que eu não concorde 100%, é <a href="http://olivierdobrasil.blogspot.com.br/2013/04/curiosidades-brasileiras.html">Curiosidades Brasileiras</a>. Recomendo.
</div>
<br />
[]’s<br />
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-88244785579853472582014-01-11T11:52:00.001-02:002014-01-11T11:54:31.155-02:00Contos do Desnecessauro – desnecessauro na padaria<div style="text-align: justify;">
<img alt="Desnecesauro" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ3pRxSB4F1nRAZA0IMignE2f_VEh8PyPU-VZ3bKaFAJnmZD_oVgdrPMqPywRi_-GfRiMlJG8WEYIII9S3TkshPaeERnGKP6BrHxwDtBlV5rMSaD-L_lZRLFCRMzUGeRQQftCX/s1600/desnecessauro.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0pt; margin-right: 10px; margin-top: 0pt; text-align: justify;" />Hoje, acordei e fui à padaria comprar pão para o desjejum.</div>
<br />
Chegando à padaria, escolhi os pães que queria e me dirigi ao caixa. Havia um casal um pouco mais velho que eu em uma das mesas que eu mal havia percebido: o homem de cabeça raspada, fortinho estilo academia, roupas estilo Oskley, óculos escuros estilosos, e a mulher também toda sarada, tudo em cima, roupinha de academia. Mal cheguei ao caixa, o sujeito – que até então estava conversando relaxado com seu par – saltou da mesa onde estava diretamente à minha frente no caixa dizendo:<br />
<br />
—Nós chegamos primeiro, <strong>temos</strong> que ser atendidos primeiro! – logo seguido pela companheira.<br />
<br />
A menina do caixa perguntou:<br />
<br />
— Notinha?<br />
<br />
Vendo que não estava com a nota de consumo, correu para o balcão para pedir à moça do atendimento, seguido pela mulher.<br />
<br />
Cheguei calmamente ao caixa, entreguei os pães e a menina começou a bater os preços. Nisso um senhor carregando pães também entrou na fila do caixa, atrás de mim.<br />
<br />
A menina do caixa então me avisou:<br />
<br />
— Este pão aqui é antigo, tem dele mais fresco na prateleira. Quer pegar outro?<br />
<br />
Eu disse que sim e perguntei se ela me esperava, ela consentiu e voltei à prateleira em busca do mais fresco. Então o casal voltou, diretamente pro caixa empurrando a notinha.<br />
<br />
A menina do caixa registrou o consumo e eles foram embora.<br />
<br />
Quando voltei ao caixa, o senhor que estava na fila me deu passagem, disse que eu já estava na frente dele, agradeci e terminei minha compra.<br />
<br />
Saindo da padaria o tal casal seguia a minha frente tranquilamente – onde estava toda aquela pressa de antes? – e entrou em um condomínio desses bem caros.<br />
<br />
[]’s<br />
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-1528506221602488512013-11-02T20:19:00.001-02:002013-11-02T20:19:40.424-02:00Meia vida<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnuLGcrD4qwuAuQBXKf-xn5WC1aVU6o6L7dvinxygid-xcxBB6OG5CGOS4ERz8Nt1dVMfVE_WXjOQrETTh3VvLcF1ZMkDYhRO-LhD3_npv22K3Jc2TSwrzZUKAD2GeN1NEXUlL/s320/radioactive.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; height: 100px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; text-align: justify; width: 100px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Uma amiga minha disse estar tendo dificuldades em entender o conceito de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Meia_vida">meia vida</a> e que até o professor dela se confunde nas explicações.<br />
<br />
Mas meia vida não é tão complicada assim.<br />
<br />
Primeiro vamos entender uma coisa: físicos, engenheiros e químicos gostam de complicar as coisas, de criar fórmulas complicadas a serem decoradas. Já os matemáticos são conhecidos como os <b>preguiçosos</b> da ciência: sempre procuram a forma mais fácil de resolver os problemas.<br />
<br />
Por sorte, meia vida é um problema <b>matemático</b>!<br />
<br />
Para químicos e físicos, meia vida é um decaimento exponencial, o período de semidesintegração de um isótopo para desintegrar metade de sua massa; para matemáticos, não passa de uma função.<br />
<br />
Complicado? Nem tanto…<br />
<br />
Os professores gostam de uma fórmula de sete cabeças:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<u> N </u> = e<sup>-λ·t</sup></div>
<div style="text-align: center;">
N<sub>0 </sub></div>
<br />
Enrolado, não?<br />
<br />
<b>— Não!</b><br />
<br />
A fórmula parece complicada porque foi dada antes do conceito ter sido compreendido. Então, vamos recomeçar do zero.<br />
<br />
De modo simples, meia vida é o tempo que leva pra uma certa quantidade de uma substância radioativa se reduzir à metade.<br />
<br />
Ou seja, se 1kg de uma substância X se desintegra e, em 20 anos, sobram 500g (a metade), o tempo de meia vida é de 20 anos.<br />
<br />
A parte legal é que, em mais 20 anos (40 anos no total, 2 × meia vida) terá se reduzido à metade de novo, 250g, ou seja, 1/4 do original.<br />
<br />
Daí deduzimos que cada vez que se passa o período de meia vida, a quantidade se reduz pela metade de novo.<br />
<br />
Então considere:</div>
<ul>
<li>m = massa em relação à quantidade original.</li>
<li>t = quantidade de unidades de meia vida passados – por ex., se a meia vida é 20 anos e se passaram 50 anos, t é igual a 50 / 20 = 2.5.</li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A fórmula fica muito simples:
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
m = <u> 1 </u></div>
<div style="text-align: center;">
2<sup>t</sup></div>
<br />
Simples, não?<br />
<br />
Vamos a um exemplo: digamos que um elemento de meia vida de 68 anos tenha perdido 10% de sua massa. Quanto tempo levou?<br />
<br />
A massa atual 10% menor que a original, ou seja: 1 - 0,1 = 0,9. Podemos usar isso em nossa fórmula:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<u>_9_</u> = <u> 1 </u></div>
<div style="text-align: center;">
10 2<sup>t</sup></div>
<br />
Podemos inverter as frações:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<u> 10_</u> = 2<sup>t</sup></div>
<div style="text-align: center;">
9</div>
<br />
É uma equação fácil de resolver, precisamos apenas aplicar logaritmo binário:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
log<sub>2</sub>(10/9) = log<sub>2</sub>2<sup>t</sup></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
log<sub>2</sub>(10/9) = t</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
t = 0,152</div>
<br />
Então se passou 0,152 do período de meia vida. Como sabemos que a meia vida é de 68 anos, o tempo transcorrido foi de:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
0,152 × 68 anos = 10 anos e 123 dias aproximadamente</div>
<br />
Não é tão complicado, ou é? Matemática simples.<br />
<br />
O truque é tentar lidar com o problema em etapas, sem se preocupar com a complexidade geral.</div>
<br />
[]’s<br />
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-32315281380680796922013-10-20T23:14:00.003-02:002013-10-20T23:16:59.533-02:00Coerência é para os fracos<div style="text-align: justify;">
<img alt="Baal" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6505/3295/200/baal.png" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; text-align: justify;" />
Façamos um exercício de lógica:<br />
<br />
Desejar a morto de alguém é apologia ao assassinato.<br />
<br />
Assassinato é crime e a apologia ao crime também é considerada crime.<br />
<br />
Portanto, ao dizer “bandido bom é bandido morto”, a pessoa comete o crime de apologia ao assassinato, portanto, é também uma criminosa, por definição.<br />
<br />
Assim, segundo <strong>meu</strong> jeito de encarar a questão, vocês que dizem “bandido bom é bandido morto” deveriam ser julgados perante a lei. Segundo o jeito de <strong>vocês mesmos</strong> de encarar a questão, vocês deveriam ser sumariamente assassinados, pois, como vocês dizem, <em>bandido bom é bandido morto</em>.<br />
<br />
Pensem nisso com carinho.<br />
<br /></div>
[]’s
<br />
Cacilhας, La Batalema<br />
<br /><br />
<small><a href="https://www.facebook.com/rodrigo.cacilhas/posts/4801874263153">Facebook</a></small>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-12052615846414806592013-10-14T20:04:00.000-03:002013-10-16T12:23:57.080-03:00Tipagem de dados em programação<div style="text-align: justify;">
<img alt="Heim?" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP36Hxn70MQNs7ohHbXKjFMy4uJly0n29_e6audPJo3xNpvdiWCtA7IsYoIyWnKoYkqNkE_a09ic9w0rLqTk_KLvHaW71nQ_UYgeK-2sGBvTGiGf9qwb4xUjaIrh6i9yEE8KAy/s200/heim.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; height: 113px; margin: 0 10px 10px 0; width: 100px;" />
Eu já havia determinado que assuntos de programação seriam publicados no <a href="http://kodumaro.blogspot.com/">Kodumaro</a>, deixando <a href="http://montegasppa.blogspot.com/">este <em>blog</em></a> pro meu blá-blá-blá habitual.<br />
<br />
No entanto surgiu um assunto sobre programação que é, ao mesmo tempo, reclamação minha.<br />
<br />
Sei que programadores de linguagens de tipagem fraca e dinâmica e programadores de linguagens de tipagem forte e estática têm dificuldade em diferenciar tipagem fraca de dinâmica e tipagem forte de estática, porém isso está chegando a um extremo de eu ler essa confusão em livros didáticos!<br />
<br />
Chega dessa confusão, vou tentar explicar um pouco.</div>
<br />
<h3>
Resistência a coerção</h3>
<div style="text-align: justify;">
Toda linguagem de programação possui tipos de dados e coerção ou conversão entre tipos. Quanto mais variados e bem definidos os tipos da linguagem, mais difícil é a coerção entre eles e diz-se que a linguagem é mais forte. Muitas linguagens de tipagem forte chegam a requerer um coerção explícita, chamada <em>typecasting</em>.<br />
<br />
Linguagens com poucos tipos ou cuja diferença entre os tipos seja fraca, são chamadas de tipagem fraca.<br />
<br />
Por exemplo, duas linguagens de tipagem fraca são <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/JavaScript">Javascript</a> e <a href="http://www.lua.org/">Lua</a>:</div>
<pre><code class="prettyprint">value = 12
value = value + "2"</code></pre>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A sentença acima é válida tanto em Javascript quanto em Lua e, nas duas, o valor final da variável <code>value</code> é 14.<br />
<br />
Isso acontece porque, como o primeiro parâmetro da soma era um número inteiro, o segundo parâmetro (a <em>string</em> <code>"2"</code>) foi implicitamente convertida para seu equivalente numérico.<br />
<br />
Esse tipo de mágica pode gerar <a href="http://montegasppa.blogspot.com/2006/12/php-estpido.html">problemas desagradáveis</a> e erros difíceis de serem depurados, mas é uma abordagem válida se o programador decidir conviver com isso.<br />
<br />
Já linguagens de tipagem forte, como <a href="http://python.org/">Python</a> e <a href="http://www.oracle.com/technetwork/java/">Java</a>, geram exceções caso você tente usar um objeto como se fosse de um tipo diferente dele:</div>
<pre><code>>>> <strong>value = 12</strong>
>>> <strong>value = value + "2"</strong>
Traceback (most recent call last):
File "<stdin>", line 1, in <module>
TypeError: unsupported operand type(s) for +: 'int' and 'str'</code></pre>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como você pode ver, Python reclama imediatamente do tipo. É preciso executar uma coerção <strong>explícita</strong>.</div>
<br />
<h3>
Quem determina o tipo?</h3>
<div style="text-align: justify;">
Outra questão é, havendo tipos definidos, quem determina o tipo.
<br />
<br />
Se o tipo de um dado é determinado por seu <em>container</em>, a variável que o referencia, a tipagem é dita estática. Por exemplo, Java e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o)">C</a> são linguagens de tipagem estática.<br />
<br />
Já quando o próprio dado já possui seu tipo auto-contido, independente de quem o referencie, a tipagem é chamada dinâmica. Python e <a href="http://www.erlang.org/">Erlang</a> possuem tipagem dinâmica.<br />
<br />
Agora, repare uma coisa: uma linguagem ser forte ou fraca não tem nada a ver com ela ser estática ou dinâmica. Vimos diversos exemplos:</div>
<ul>
<li>Lua e Javascript possuem tipagem fraca e dinâmica.</li>
<li>Python e Erlang possuem tipagem forte e dinâmica.</li>
<li>Java possui tipagem forte e estática.</li>
<li>C possui tipagem fraca e estática.</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
Sim! A tipagem de C é fraca e estática, ao contrário do que muita gente pensa. A coerção entre tipos de C é muito simples, basta você usar ponteiros de tipos diferentes para referenciar o mesmo valor – mesmo que o resultado não seja o esperado por quem programa em outras linguagens de tipagem fraca:</div>
<pre><code type="prettyprint">char var_1[] = "A";
unsigned char *var_2;
var_2 = var_1;</code></pre>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O valor de <code>*var_1</code> será a <em>string</em> <code>"A"</code>, enquanto o valor de <code>*var_2</code> (ponteiro que aponta para o mesmo dado na memória) será 65. O tipo é atribuído pelo ponteiro/variável.<br />
<br />
Portanto, ao contrário do que muita gente prega, uma linguagem pode ter tipagem estática e fraca <strong>sim</strong>.</div>
<blockquote style="text-align: justify;">
<tt>[update 2013-10-16]</tt><br />
O valor de <code>*var_2</code> ou <code>var_2[0]</code> será 65, mas o valor de <code>var_2[1]</code> será 0.<br />
<br />
Isso ocorre porque em C <em>strings</em> são listas de caracteres terminadas com nulo (<code>\000</code>).<br />
<tt>[/update]</tt></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Creio que isso possa ter esclarecido algumas coisas que as pessoas repetem por aí à moda <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Goebbels">Goebbels</a>.</div>
<br />
[]’s<br />
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-20121542167253852522013-08-09T15:25:00.000-03:002013-08-09T15:27:37.046-03:00O programador positivo<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHD2PpS94UAOgj8AUJkaY1LLmMti3PxSdIxeKqDYMahNNfYsIG8SMorv1QWxPsvjR2Z12qgmZuoPTC0lkQYwZjM9KVciJqyYoQ9LdXGQe0JjPnhe4Fl0t_p6KFxeFzk-uz3HsN/s200/kenpachi-smiling-sketch.png" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; text-align: justify;" alt="Kenpachi" /> Artigo muito bom tirado do <em>blog</em> <a href="http://www.rdegges.com/the-positive-programmer/">Randall Degges – Random Thoughts of a Happy Programmer</a>:
<blockquote>
Is it just me, or is the technical community developing a more and more negative outlook in recent years? I hate to complain, but it seems like every week the development community is up in arms about some huge outrage, whether it be regarding code of conduct policies, sexism, startup criticism, craftsmanship, or any other topic.<br/>
<br/>
If you’re a programmer and stay up-to-date with community happenings via <a href="https://news.ycombinator.com/">Hacker News</a>, you’ll almost certainly notice a trend: there are lots of popular articles focusing on the negatives (mean rants, public shaming, outrage about various issues, etc.). And if you happen to participate in article discussion, you’ll get an even greater taste of the negative attitudes becoming more and more pervasive in the community: articles flooded with a mix of slanderous (and more frequently, downright mean) comments that really bring everyone down =/<br/>
<br/>
Personally, I like to focus on the positive. ^^<br/>
<br/>
<h3>The Problem with Negativity</h3>
My problem with negativity comes primarily from personal experience. I wasn’t always as happy as I am now, and I certainly didn’t have a positive attitude most of my life.<br/>
<br/>
Several years ago I had just left university (I dropped out after my second year of computer science), and decided to start working in the field. While I’ve always loved programming, throughout my university experience I was one of the most negative people I’ve known. I was extremely judgemental, short of temper, and generally quick to dismiss other people and their ideas.<br/>
<br/>
When I left school and started working in the field I realized exactly how miserable I really was: instead of being able to enjoy every day, enjoy my relationships, and enjoy my work – I was instead overly focused on the negatives: how unfair things were, how I deserved <em>more</em>, how other people were causing problems for me, and how I was vastly superior to everyone else.<br/>
<br/>
I distinctly remember coming home from work and sitting in the bathtub one day, thinking about myself, and where I wanted to be in five years. The first (and only) thing that immediately came to mind was that I wanted to be a better person: I wanted to be smarter, more successful, and <em>happy</em>.<br/>
<br/>
It wasn’t until that moment I realized that I was <em>truly unhappy</em> with my current self, and really needed to make some serious personal changes if I could ever enjoy my life. Being discontent with yourself is a horrible feeling. You feel angry, frustrated, and cheated. <em>Am I doing something wrong? Why do I feel this way?</em> Without realizing it, I had been turning my internal frustration and anger outwards, with horrible consequences.<br/>
<br/>
It was at that moment I decided to actually focus on real personal development. Instead of allowing myself to play the victim and slowly let my frustration and anger eat away at me, I decided to take my future into my own hands and make whatever changes necessary to make myself a better person.<br/>
<br/>
<h3>The Positive Programmer</h3>
In the beginning I had a really difficult time training myself to let go of my bad habits and negativity. Your personal outlook and mental response to every day situations is something that comes naturally. It takes a lot of energy, education, and practice to let go of bad behaviors and teach yourself new (healthier) behaviors.<br/>
<br/>
After doing some basic Google research: <em>How can I be happy?, How can I become a better person?</em>, etc. – I realized that I needed to start out by re-educating myself. It’s very difficult to find answers to questions you don’t yet know.<br/>
<br/>
The first thing I did was randomly pick a few highly reviewed <em>personal development</em> books on Amazon and read them. Instantly, I began to realize that improving yourself as a person is all about being positive.<br/>
<br/>
Instead of focusing on the negative in life, focus on the positives. One of the most important truths I’ve learned came from my study of minimalism.<br/>
<br/>
What is happiness really? Happiness is being content with yourself and your surroundings. What’s the best way to be content with yourself and your surroundings? To accept reality as it is.<br/>
<br/>
All feelings of frustration, anger, and negativity are generated internally. If you’re driving down the freeway and another driver cuts you off, forcing you to slam on your brakes to avoid a collision – most people would get angry at the other driver. It’s a natural reaction, after all. The person ahead of you did something they shouldn’t do, which caused you an inconvenience. In your mind, they’ve done something that doesn’t align well with your version of reality, so your brain makes you feel angry and frustrated.<br/>
<br/>
The simplest way to avoid getting angry and frustrated (not only with yourself, but with others as well) is to practice compassion. Instead of viewing the world through your own point of view, play the role of a calm observer. Accept the behavior of others as it is, and don’t allow yourself to project your desired behavior onto others. Instead of allowing yourself to get angry over situations you can’t control, learn to calmly accept them and carry on.<br/>
<br/>
The ability to rationally analyze situations and make mindful decisions will not only help you maintain a positive outlook on life, but will help you feel happier, and allow you to focus on more important topics on a day to day basis.<br/>
<br/>
Instead of wasting energy getting upset and angry with others, you can instead focus on doing the things that are important to you:
<ul>
<li>Enjoying your relationships.</li>
<li>Fully enjoying your work.</li>
<li>Taking control of your life and growing as a person.</li>
</ul>
Since I decided to invest time in making myself a better person, I’ve completely changed my day-to-day attitude, behavior, and outlook. Instead of feeling unhappy and discontent with myself, I’ve been able to build a great life that allows me to really enjoy each day.<br/>
<br/>
<h3>Some Closing Thoughts</h3>
Living with a negative attitude is a horrible burden, something I wouldn’t wish on anyone. It really pains me to see so many of my peers stuck in a continuous cycle of negative thinking. Focusing on the negatives is the simplest way to:
<ul>
<li>Make yourself unhappy.</li>
<li>Sacrifice your personal development and growth.</li>
<li>Miss out on great opportunities and obvious ways to become a better person.</li>
<li>Alienate yourself from other great people doing great things.</li>
</ul>
My advice to you if you’re stuck in a rut like I was: make a commitment to yourself to focus on personal development – it’s <em>never</em> too late to get started.<br/>
<br/>
Is it easy to recondition yourself? No way. It will be a slow process: nothing will happen overnight.<br/>
<br/>
Take small steps. Here are some great ways to get started:
<ul>
<li>Pick up a good personal development book. Some good starting topics to research are minimialism, mindfulness meditation, happiness, procrastination, and talent. If those don’t sound immediately appealing, try reading a biography on someone you greatly respect.</li>
<li>Be mindful of your thoughts throughout the day. The next time you find yourself thinking What the hell is that person doing? take a second to think about why you feel that way. Are you angry? Are you overreacting? Don’t be angry with yourself, just acknowledge your thoughts and make a mental note of why you felt that way.</li>
<li>Remove negativity from your immediate surroundings. Easy ways to get started are to unfollow people on twitter who continuously tweet negative things, stop reading news, and don’t participate in negative conversations with friends and family.</li>
<li>Keep your goal in mind at all times. Throughout the day you should tell yourself (especially when you’re feeling negative) that your goal is to become a better person, and the only way to do that is to consciously work at it! If you need motivation, don’t feel bad about getting help: watching motivational videos, listening to your favorite songs, etc.</li>
</ul>
Reconditioning yourself to be a more positive person is no easy task, but I can tell you from experience that it’s worth every bit of effort you put into it. Changing your behavior is possible with enough focus, motivation, and rational thinking.<br/>
<br/>
If you’re stuck in a rut and want someone to chat with, feel free to <a href="mailto:rdegges@gmail.com">shoot me an email</a>, I’d love to help!<br/>
<br/>
<small>Published: Tue 26 March 2013</small>
</blockquote>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-3061196017050676772013-07-05T09:36:00.003-03:002013-07-05T09:52:08.409-03:00Plebiscito<img alt="Baal" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6505/3295/200/baal.png" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; text-align: justify;" />
<br />
<div style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 17px; line-height: 17px; text-align: justify;">
Lembram daquele ditado do comercial sobre o brasileiro não desistir nunca? Pois é, para uma melhor verossimilhança, precisamos alterá-la um pouco:
<br />
<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 17px;">Sou brasileiro e não aprendo nunca.</span></blockquote>
<br />
<br />
Eu, o brasileiro que não aprende nunca, lutei para melhorar o cenário sócio-político de meu país e o governo propôs mudanças.
<br />
<br />
Mas essas mudanças são apenas um primeiro passo em direção ao que buscamos, não um salto quântico que nos leva magicamente ao destino final.
<br />
<br />
Então, eu, o brasileiro que não aprende nunca, me revolto contra as mudanças e faço de tudo para darmos um passo atrás! Afinal de contas, pra mim, o brasileiro que não aprende nunca, ter do que reclamar é muito mais importante do que progredir gradualmente.
<br />
<br />
[]’s
<br />
Cacilhας, La Batalema
</div>
<div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><span style="color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<ul><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">
</span>
<li><span style="line-height: 17px;"><a href="https://www.facebook.com/rodrigo.cacilhas/posts/4322458558060"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: xx-small;">Facebook</span></a></span></li>
</span></span></ul>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-24383383837844322142012-11-22T12:14:00.000-02:002012-11-22T12:14:11.619-02:00Centroesquerdismo e a falácia etimológica<img alt="Heim?" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP36Hxn70MQNs7ohHbXKjFMy4uJly0n29_e6audPJo3xNpvdiWCtA7IsYoIyWnKoYkqNkE_a09ic9w0rLqTk_KLvHaW71nQ_UYgeK-2sGBvTGiGf9qwb4xUjaIrh6i9yEE8KAy/s200/heim.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; height: 113px; margin: 0 10px 10px 0; width: 100px;" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Alguns amigos meus inteligentes (sem ironia) têm caído na falácia etimológica, recurso de desinformação extremamente tentador, muito utilizado por direitistas de mau caráter.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O princípio da falácia etimológica é dizer que a construção morfológica da palavra define o conceito representado pela mesma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse conceito já se mostra falho logo de cara, quando encaramos algumas palavras interessantes, como Cálculo: se a morfologia definisse o conceito, <b>Cálculo</b> seria estudado em <b>Geologia</b>, não em Matemática, como bem lembrado pelo <i>blog</i> <a href="http://www.bulevoador.com.br/2012/11/38335">Bule Voador</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deixando isso de lado, ataquemos diretamente a distorção de conceito que pretendo: Direita versus Esquerda políticas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Amigos meus têm se tido muito <i>equilibrados</i>, nem direita, nem esquerda, mas centro. É o mesmo que dizer que uma variável <code>bool</code> contém o valor ½.<br />
<blockquote class="tr_bq">
Fulano está vivo ou morto?<br />
— Mais ou menos, ele está num equilíbrio entre os dois estados.<br />
#WTF</blockquote>
Ou:<br />
<blockquote class="tr_bq">
Há uma estrada, não há nada por perto, você em que direção seguir ou morre de fome. Em qual direção você segue? Direita ou esquerda?<br />
— Nas duas.</blockquote>
<br />
Para entender por que é impossível, precisamos entender o significado de Direita e Esquerda.<br />
<br />
Quando a França declarou bancarrota no reinado de Luís XVI, instaurou-se um parlamento medieval para gestão do estado. Os parlamentares se posicionavam à direita ou à esquerda do trono nas votações, de acordo com sua decisão.<br />
<br />
À direita do trono posicionavam-se os parlamentares a favor da <b>autoridade real</b> e dos privilégios da corte, que acreditavam que a sociedade só poderia se manter através dos abismos de classe: para eles a riqueza de um país se define pela esmagadora riqueza das elites em oposição à pobreza extrema do proletariado.<br />
<br />
À esquerda do trono posicionavam-se os parlamentares a favor da <b>supremacia do parlamento</b> e da igualdade social, acreditavam que um país só pode ser rico pela segurança econômica dos mais pobres.<br />
<br />
Com a revolução e o começo da república, o conceito de <b>Direita Política</b> foi adaptado (sem prejuízo do significado original) para os políticos a favor das elites, da burguesia e da <b>manutenção dos abismos sociais</b> como garantia de saúde do estado. O conceito de <b>Esquerda Política</b> se tornou a proteção das classes menos favorecidas, a busca pela <b>mitigação das diferenças sócio-econômicas</b> e defesa dos conceitos republicanos de democracia e igualdade.<br />
<br />
Percebam que são princípios essencialmente dicotômicos e conflitantes:<br />
<ul>
<li>Manutenção dos abismos sociais vs. mitigação das diferenças</li>
<li>Classes sociais distintas (vitalícias e hereditárias) vs. igualdade social</li>
<li>Defesa dos privilégios das elites vs. democracia e direitos iguais</li>
</ul>
<br />
São conceitos inter-excludentes, meio termo não é viável.<br />
<br />
Porém, seria muito feio um político assumir clara e explicitamente que ele deseja de fato pisar no povo que o elege e favorecer <b>sua própria classe social</b> – ou a que ele pretende ingressar –, prejudicando ainda mais os desfavorecidos em benefício próprio.<br />
<br />
Daí, esses mesmos políticos e sociólogos sem ética usaram a falácia etimológica, ignorando o <i>background</i> histórico, e inventaram essa besteira de equilíbrio político.<br />
<br />
Desse falso equilíbrio nasceu a mácara – pois o conceito não é novo – chamada Centroesquerdismo, que nada mais é que a Direita Política com um nome eufêmico.<br />
<br />
Com um nome bonitinho, os <strike>direitistas</strike> centroesquerdistas cativam esquerdistas desatentos, que vão aos pouquinhos acreditando na mentira do equilíbrio inexistente e nas inverdades que mascaram o elistismo pró-burguês. Pouco a pouco vão migrando suas ideias e acabam por defender conceitos elitistas falsamente equilibrados.<br />
<br />
Então, pensem muito ao usar jogos de Atari e analogias de equilíbrio, porque as falácias sempre fazem sentido no primeiro momento e parecem argumentos muito inteligentes, mas não sobrevivem a uma análise mais profundo – caso se queira mesmo analisar em vez de procurar por soluções confortáveis.<br />
<br />
A se pensar:<br />
<ul>
<li>Machismo é sim um mal; <b>Feminismo não é o oposto de Machismo</b>, é a luta por direitos iguais.</li>
<li><b>Esquerda Política não é Comunismo</b>; <b>Direita Política</b> não é um contraponto de equilíbrio, <b>é defesa das desigualdades</b> e dos grupos dominantes.</li>
<li>Direitos de homossexuais e bissexuais <b>não interferem nem agridem</b> os direitos dos heterossexuais.</li>
<li>Ateísmo não é perseguição contra a religião; <b>laicidade não é o fim da religião</b>, mas também <b>não</b> dá o direito de ninguém impor sua religião sobre os outros – pelo contrário.</li>
<li>Parem <i>pelamordedeus</i> com esse <i>mimimi</i> patriarcal de grande macho branco heterossexual de classe média!</li>
</ul>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img alt="reverse racism" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu8FnYIlAy5DOqZPeC2cNkyaTYQSc02dk1oPOBmiQsd-T7t7W0Dk_BtUCUsYmBNykPfib5TI4YS3SOiNfsU_-X5xJ1FkfXYDLFFlfwOlNT9YwtbV5MWvDjSbH0vCuxHyyVL5Zn/s320/a-historia-do-racismo-nos-eua.png" style="border: none; height: 251px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></div>
<br /></div>
[]’s<br />
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-82106146828926164862012-09-24T10:44:00.003-03:002012-09-24T10:50:12.706-03:00R.I.P. Jugulator<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHdPN-1CX6sKxglN2zK15uyldOdzK41VdoEp4L50NNqQ8tvNu9jRJXSJ4xSiMZRTwA-dbOWL9rGRc4eeXDu01woIt0qH1uk1zUd5gLccp2vavLjZ4oxqh0UOC5eKjPAGQ1GU_u/s1600/rip-jugulator.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHdPN-1CX6sKxglN2zK15uyldOdzK41VdoEp4L50NNqQ8tvNu9jRJXSJ4xSiMZRTwA-dbOWL9rGRc4eeXDu01woIt0qH1uk1zUd5gLccp2vavLjZ4oxqh0UOC5eKjPAGQ1GU_u/s1600/rip-jugulator.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
☆ 1977-06-18</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
† 2012-09-22</div>
<br />
<iframe frameborder="no" height="166" scrolling="no" src="http://w.soundcloud.com/player/?url=http%3A%2F%2Fapi.soundcloud.com%2Ftracks%2F56022296&show_artwork=true" width="100%"></iframe>
<br />
<div style="text-align: justify;">
[]’s</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-86776791387907539792012-09-04T09:06:00.001-03:002012-09-04T09:06:35.087-03:00Contra censura a blogs<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxHlLQXbC-qyvoKZCeVu2nCAzdsUPbPvatpya_7sacIbkldgSUKniVVtoHRqJojfRZii1NOTil7Yrib4ot8zxeOVHTVbLy540jAqXV6BAGK5bxCSiOOFbUir_xWM0pLgqNGVcn/s1600/contra-censura-a-blogs.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxHlLQXbC-qyvoKZCeVu2nCAzdsUPbPvatpya_7sacIbkldgSUKniVVtoHRqJojfRZii1NOTil7Yrib4ot8zxeOVHTVbLy540jAqXV6BAGK5bxCSiOOFbUir_xWM0pLgqNGVcn/s320/contra-censura-a-blogs.jpeg" width="320" /></a></div>
ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-10548079278074811282012-08-09T08:19:00.000-03:002012-08-09T08:19:01.475-03:00Saudades que apertam<div style="text-align: justify;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI8cy0DvcaqnVn5Ft5Url-a5ezdOcxXLupHNWDUoeM_BTBd7WVI-UNHrXE0ro79WjxlCMVq9gli8DAZT56JaOUCftAHDRNKAa7CLflcVJj9GATSrltyIP1Bdf7YerefagJtydJ/s1600/lu.jpg" /> Lulu, <a href="http://montegasppa.blogspot.com.br/2012/05/meu-rouxinol.html">meu rouxinol</a>,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De vez em quando eu preciso voltar em sua página no Facebook pra lembrar como era ser feliz. Sem você sou só um demônio sem asas esquecido aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A saudade que sinto de você é tão grande que me destroça a alma e sua voz ainda cessou em minha cabeça. Tem horas que a saudade é morna e agradável, mas há momentos em que é tão aguda que é difícil até respirar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu falo com você, mas você não me responde… é um vazio terrível aqui dentro. Uma escuridão tão profunda que até os pensamentos desaparecem perdidos nas trevas. Olho pro lado e você não está lá, foi só um vislumbre repentino.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu daria tudo pra estar com você, tudo mesmo. Se eu acreditasse que tirando a vida eu estaria com você, eu o faria de bom grado, pois nem a vida eu valorizo mais do que estar com você. Eu só não trocaria de lugar com você porque eu não desejo a ninguém a solidão profunda que sinto, muito menos a você.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem sei por que estou escrevendo isso aqui… apenas me faz sentir menos mal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[]’s</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Cacilhας, La Batalema<br />ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-90594582049637211942012-08-03T10:15:00.001-03:002012-08-03T10:15:36.452-03:00La Batalema<blockquote class="tr_bq">
Uns me chamam Cacilhας, outros Rodrigo, Batalema,<br />
Alguns poucos ainda Archimedes.<br />
Sou o Árion encarnado, o <b>Monte Gasppa</b> ressurrecto,<br />
A luz verde materializada.
<br />
<br />
Mas meu nome secular, recebido em segredo há muito,<br />
Este apenas um par de pessoas conhece;<br />
Este eu não digo, não.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[]’s</div>
<div style="text-align: justify;">
Cacilhας, La Batalema</div>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-70027089474605118412012-07-01T19:34:00.000-03:002012-07-01T19:34:52.788-03:00ॐ नमः शिवाय<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img alt="Oṁ Namaḥ Śivāya" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdTA-YpMUxL5LfQRYUrk6LyQB99Vh8Or77jBW3avVXlJs9Sx0jpf1d6t03yz52oaD9wrGjB8JCrbjn1VeGmXgJoZtLN4JCSVrapD1BmgXEsQEN_h_pGqZF5GHKvFOGrNzER6ye/s320/om-namah-shivaya.jpg" style="border: none; cursor: crosshair; height: 240px; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: center; width: 320px;" width="320" /></div>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-47736714968151354292012-06-30T17:13:00.001-03:002012-06-30T17:13:24.427-03:00Facebook<img alt="Baal" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6505/3295/200/baal.png" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; text-align: justify;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">Aos poucos estou entendendo como funciona a fascinação que o <a href="https://www.facebook.com/">Facebook</a> exerce sobre nós.</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><span style="background-color: white;">Assim como podemos encontrar amigos perdidos e fazer novas amizades, mantendo contato mais facilmente, e podemos também gerenciar grupos de força tarefa… o Facebook funciona como um agregador de pessoas que compartilham das mesmas ideias.</span></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><span style="background-color: white;">O problema é que pessoas que compartilham das mesmas paranoias, neuroses e ód</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;">ios retroalimentam umas nas outras esses pensamentos, fazendo com que as pessoas se sintam bem com problemas que deveriam lidar e se sintam inteligentes ao sustentar ideias estúpidas em grupo – onde geralmente uma elite fala e os outros aplaudem.</span></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">
</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; text-align: left;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; text-align: left;"><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; text-align: left;"><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><span style="background-color: white;">É muito mais fácil se aproximar de pessoas que dizem que você está certo em não querer se apaixonar, em odiar o diferente ou em seguir qualquer outro pensamento destrutivo, e achar que isso está certo, do que ter de lidar com as próprias falhas.</span></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; text-align: left;"><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<div style="font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="background-color: white;">Assim, mesmo sendo uma ferramenta social útil, precisamos tomar MUITO cuidado e nos policiarmos constantemente para não cairmos nessa armadilha tão doce.</span></div>
<div style="font-size: 13px; line-height: 17px;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-size: x-small; line-height: 17px;">[]’s</span><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small; line-height: 17px;">Cacilhας, La Batalema</span></div>
</span></span>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-60954325181096304302012-06-27T08:40:00.003-03:002012-06-27T08:40:40.534-03:00Religião ou escravidão?<img alt="Baal" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6505/3295/200/baal.png" style="border: none; cursor: crosshair; float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; text-align: justify;" /><br />
<div style="text-align: justify;">
Vou falar aqui de Cristianismo, mas não de todas as variantes. Estou me referindo especificamente à <a href="http://www.rccbrasil.org.br/">Renovação Carismática Católica</a> e às igrejas pentecostais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho prestado muita atenção ao discurso dos <i>cristãos profissionais</i> e percebi o óbvio – e que todo estudioso de história já sabe: tudo remete ao <b>escravismo</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A começar pelas palavras usadas, como Senhor e Mestre. São termos que sempre se referiram ao senhor de escravos e todo o contexto também se encaixa.</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
A minha vida é do Mestre</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu coração é do meu Mestre</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu caminho é do meu Mestre</div>
<div style="text-align: justify;">
O meu destino é do Mestre</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Ou algo assim…)</i></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você for uma pessoa atenta, reparará que todo esse discurso leva as pessoas a um estado de submissão que as torna política, social e economicamente dóceis, manipuláveis e irracionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra coisa que tenho reparado é que <b>o mensageiro é mais importante que a mensagem</b>, isso quando a mensagem em si não chega a ser <b>irrelevante</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O <i>nome</i> de Jesus Cristo é mais importante que a mensagem que ele traz – e no caso da Santa Sé, a própria igreja ainda é mais importante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Amar ao próximo como a si mesmo, praticar da caridade, abdicação, altruísmo, fazer o bem, <b>nada disso importa</b> para aqueles que se dizem cristãos. O importante é trazer Jesus (ou a igreja) no coração e submeter-se sem questionar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
— Ah! Mas eu conheço cristãos que praticam a caridade! Que fazem o bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim como tenho amigos muçulmanos, agnósticos e ateus que também praticam a caridade e fazem o bem, porém proporcionalmente <b>muito mais</b> do que entre cristãos. Pessoas boas são pessoas boas, independente de suas crenças religiosas – assim como pessoas ruins são pessoas ruins –, mas o Cristianismo, em especial em as vertentes pentecostais e a Carismática, tem a estranha capacidade de atrair mais pessoas egoístas, que não se interessam na prática do bem, do que outras religiões – exceto, talvez as pseudo-orientais, que são craques em atrair pessoas egocentradas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É por isso, por permitir essa leitura <b>proselitista</b>, que eu acho que a melhor coisa a se fazer com a Bíblia é escorar porta ou segurar livros na estante. Para acender fogueira também funciona bem, mas aí sai caro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que se salvam um texto daqui, outro dali – como o capítulo XIII da I Carta de São Apóstolo aos Coríntios, que é <b>A</b> referência de moralidade –, mas se isso fosse parâmetro, até <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mein_Kampf">Mein Kampf</a> teria valor como guia espiritual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[]’s</div>
<div style="text-align: justify;">
Cacilhας, La Batalema</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PS: E não me venha citar <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut%C3%A1">Madre Teresa</a>, como eu disse, pessoas boas são pessoas boas, mas mesmo assim ela defendia a submissão inquestionável e silenciosa da mulher a seu marido, mesmo em casos de maltrato e desrespeito.</div>ℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-30682646.post-71850167019263048522012-06-26T08:46:00.001-03:002012-06-26T08:48:08.493-03:00Almas gêmeas<img alt="lâmpada" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9J_9seVHHZUxjDPS3w4Et3gaTE2psttlniZA0OOSXaParRvHfZCPCRszjzNI6RuGWiCVK4jtkgVDD9dzIwGvDC9EFnLSpr7YDrUibB8Y7dGty1YxlBrmcIftFbaFJ7ooTC4Ln/s200/luz.jpg" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; cursor: crosshair; float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 0pt; margin-right: 10px; margin-top: 0pt; text-align: justify;" /><br />
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<span style="background-color: white;">Não existe esse negócio de almas gêmeas. Esqueça.</span></div>
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O que existe é <b>afinidade</b>.</div>
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É claro que há casos de uma <a href="http://montegasppa.blogspot.com.br/2012/05/meu-rouxinol.html">afinidade tão grande</a> que as duas pessoas parecem uma só, pensam como uma só, e quando uma se vai, a outra sente como se tivesse morrido por dentro. Acredite, eu sei.</div>
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Mas o conceito de almas gêmeas, metades de um mesmo ser de fato, esse tipo de coisa não existe. Se você não se completar sozinho, não se bastar, nunca encontrará alguém com quem se afinizar tão profundamente.</div>
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A paixão momentânea pode dar a ilusão de afinidade, de <i>almas gêmeas</i>, mas é ilusão passageira, com o tempo o castelo de cartas desmorona.</div>
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Por outro lado muita gente confunde bastar-se com ser antissocial. O ser humano é um um ser essencialmente <b>social</b> e político, necessita conviver com outros iguais. Afastar-se e viver sozinho em sua casa ou apartamento, sair sozinho, fazer programas sempre sozinho, não significa bastar-se, mas sim não se bastar e ter <b>medo</b> de que os outros percebam.</div>
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Voltando ao assunto original, a beleza da afinidade é que você não precisa passar a vida toda procurando sua outra metade da laranja – como encontrar a metade de algo que está inteiro? Cada pessoa pode se afinizar com uma legião de outras pessoas, não apenas uma única escolhida e selecionada por um deus cruel que ainda faz com que essa pessoa não queira nada com você.</div>
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Então, para encontrar alguém que lhe complemente, você precisa primeiro se reconhecer como ser integral, inteiro, não pela metade; em seguida precisa <b>permitir-se</b>.<br />
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[]’s<br />
Cacilhας, La Batalemaℭacilhας, ℒa ℬatalemahttp://www.blogger.com/profile/14265747724618147106noreply@blogger.com