Abraços diários
Dando seguimento ao artigo anterior, gostaria de falar um pouco mais sobre o toque.
A campanha por abraços grátis é muito legal, muito interessante, mas não serve de muita coisa se o hábito não for levado para o cotidiano.
Tiramos um dia para abraçar estranhos – e eventualmente algum conhecido – na rua, mas depois que termina voltamos a nosso isolamento pessoal diário, evitando contato com as pessoas com quem lidamos de verdade.
Isso não ajuda.
O toque é essencial para estimular a empatia nos ambientes doméstico e de trabalho. Olhe bem para aquele(a) colega pentelho de trabalho e para o(a) irmão(ã) chato(a)… será que eles(as) são babacas mesmo, ou está faltando empatia?
E sobre aquela pessoa que olha torto pra você todo dia – e você olha torto de volta? A situação pode talvez se inverter apenas com um sorriso.
São atitudes pequenas que podem mudar nossa vida. A realização do ser humano está nas pequenas coisas.
Minha sugestão é a seguinte: em vez de movimentos humanitários com dia marcado, começo, meio e fim, vamos levar a atitude humanitária para o dia-a-dia.
Termino então este artigo com mais uma pergunta – desta vez não é retórica: você já abraçou seu próximo hoje?
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Cacilhas