Petropolitanos
Acho simplesmente incrível como alguns (muitos) petropolitanos acham que têm o rei na barriga. Ontem mesmo passei por uma situação bem aborrecida.
Peguei o ônibus da linha Castelo - Itaipava de 18:35 e, como de costume na sexta-feira, o trânsito estava horrível. O motorista se saiu muito bem ao evitar os engarrafamentos.
Porém, no começo da viagem, um dos passageiros causou o maior transtorno porque uma amiga dele não tinha podido comparecer ao embarque e ele queria que o ônibus fosse até onde ela estava para buscá-la, atrasando a viagem e desreipeitando o direito dos demais passageiros. Por sorte o motorista gerenciou muito bem a situação e evitou maiores aborrecimentos.
Da próxima vez, que a amiga compareça ao embarque como todos os demais passageiros.
Outra situação desagradável ocorreu no começo da semana. Havia fila para o embarque na rodoviária de Silent Hill Petrópolis. Ao chegar minha vez, uma senhora veio correndo e furou a fila. Como o ônibus dela já estava saindo, não dei importância.
Mas ela empurrava a passagem contra a menina que as verificava, tratando-a com desprezo e desacato. A menina verificou a passagem normalmente, devolveu e educadamente lhe desejou bom dia. A senhora passou a roleta e respondeu ao «bom dia» com mais uma ofensa antes de ir.
E uma coincidência desagradavelmente comum em Petrópolis: a menina educada, fazendo seu trabalho, é negra afrodescendente; a senhora é loira, de olhos azuis.
Deixo então minha crítica ao comportamento pedante, elitista e muitas vezes racista do povo petropolitano.
[]’s
Cacilhας, La Batalema