2010-01-23

Petrópolis, cidade imperial

vidraça Agora há pouco saí com minha esposa para dar uma caminhada noturna pelas ruas de Petrópolis/RJ, que cheiram a bosta de cavalo.

Essa caminhada me fez constatar um fato que outras pessoas que se mudaram pra essa merda de cidade comentam.

Saí, como é costume meu, de camiseta surrada, bermuda e tênis. Encontrei uma meia dúzia de conhecidos.

Aqueles mais simples – e verdadeiros –, que estavam de bermuda nos botecos tomando cerveja, me cumprimentaram com empolgação – Fala! Salve! Beleza?!. Já o pessoal da nata petropolitana, no Marowil, no Capitólio e na Casa D’Angelo, pessoas que quando estou bem vestido me cumprimentam e já até me pediram emprego, simplesmente viraram a cara, fingiram que não me conheciam. Quando tentava cumprimentar algum que me olhava dentro dos olhos, ele baixava a cabeça com aquele olhar de «pelamordedeus não fala comigo, estou entre pessoas socialmente importantes agora».

É assim o caloroso povo petropolitano em sua maioria: falso, provinciano, interesseiro, egocéntrico e megalomaníaco.

[]’s
Cacilhas, La Batalema