Petrópolis, cidade imperial
Agora há pouco saí com minha esposa para dar uma caminhada noturna pelas ruas de Petrópolis/RJ, que cheiram a bosta de cavalo.
Essa caminhada me fez constatar um fato que outras pessoas que se mudaram pra essa merda de cidade comentam.
Saí, como é costume meu, de camiseta surrada, bermuda e tênis. Encontrei uma meia dúzia de conhecidos.
Aqueles mais simples – e verdadeiros –, que estavam de bermuda nos botecos tomando cerveja, me cumprimentaram com empolgação – Fala! Salve! Beleza?!. Já o pessoal da nata petropolitana, no Marowil, no Capitólio e na Casa D’Angelo, pessoas que quando estou bem vestido me cumprimentam e já até me pediram emprego, simplesmente viraram a cara, fingiram que não me conheciam. Quando tentava cumprimentar algum que me olhava dentro dos olhos, ele baixava a cabeça com aquele olhar de «pelamordedeus não fala comigo, estou entre pessoas socialmente importantes agora».
É assim o caloroso povo petropolitano em sua maioria: falso, provinciano, interesseiro, egocéntrico e megalomaníaco.
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Cacilhas, La Batalema