Características do Pseudoceticismo
Marcello Truzzi cita onze características onde cada uma sozinha pode classificar uma argumentação como pseudocética:
- A tendência de negar, em vez de duvidar.
- Utilização de padrões de rigor acima do razoável na avaliação do objeto de sua crítica.
- A realização de julgamentos sem uma investigação completa e conclusiva.
- Tendência ao descrédito, em vez da investigação.
- Uso do ridículo ou de ataques pessoais.
- A apresentação de evidências insuficientes.
- A tentativa de desqualificar proponentes de novas idéias taxando-os pejorativamente de pseudocientistas, «promotores» ou «praticantes de ciência patológica».
- Partir do pressuposto de que suas críticas não tem o ônus da prova, e que suas argumentações não precisam estar suportadas por evidências.
- A apresentação de contraprovas não fundamentadas ou baseadas apenas em plausibilidade, em vez de se basearem em evidências empíricas.
- A sugestão de que evidências inconvincentes são suficientes para se assumir que uma teoria é falsa.
- A tendência de desqualificar toda e qualquer evidência.
A maior parte dos sítios supostamente sobre Ceticismo que encontro na Web enquadram seus textos em algum destes pontos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida em vez da negação – descrença em vez de crença – críticos que assumem uma posição negativa em vez de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam «céticos» são, na verdade, «pseudo-céticos». (Marcello Truzzi)
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Cacilhas, La Batalema