2009-02-13

Funk emburrece?

Baal Vou parecer bem preconceituoso agora, algumas pessoas vão ficar com raiva de mim, mas tudo tem base científica.

É compreensível que algumas pessoas prefiram Mozart, outras Ravel, algumas até gostam do arianista. Algumas pessoas gostam de Black Sabbath, outras de Pink Floyd, já outras preferem Van Halen ou ainda Gabriel o Pensador.

Até aqui é tudo compreensível: pura diferença de gosto – e como se sabe, gosto não se discute.

Agora, estender o provérbio popular para funk – e outros estilos pseudomusicais – é ignorância pura.

Repare que quem aprecia funk raramente aprecia outro estilo musical e quem aprende música – digo, estuda de verdade –, com o tempo deixa de gostar de funk. E isso tem explicação científica.

As crianças nascem com muitas sinapses, mas aquelas que não são usadas se perdem até os dois anos. Então, se a criança não recebe estímulos musicais até os dois anos, perde as sinapses que favorecem a musicalidade.

Não estão perdidas para sempre! Podem ser refeitas, mas é muito custoso e exige muito esforço.

Assim, crianças que não recebem estímulo musical até os dois anos perdem a habilidade para apreciar boa música, criando até uma certa rejeição (é cansativo recriar sinapses) e passando a gostar de sonoridades mais simples (pejorativamente falando), como funk.

Esse conhecimento é importante não apenas para a música: a maioria das crianças tem dificuldades na escola porque não receberam estímulo de lógica e de raciocínio dos pais até os dois anos. Tem dificuldade em lidar com frustrações – saca o complexo do «pinto» pequeno? – porque não receberam os estímulos emocionais devidos nesse período.

Isso porque os pais também não tiveram isso e cresceram adultos incompletos! Quem se acha burro não é burro, apenas precisa trabalhar a recriação das sinapses perdidas.

Portanto, um conselho aos pais: psicólogo não é médico de maluco, muito menos pediatra é só pra quando a criança quebra um osso. Procurem regularmente psicólogos e pediatras.

O sistema público de saúde oferece esses recursos, quando não, pastorais, centros espíritas e talvez até igrejas evangélicas (duvido um pouco dessas últimas) podem oferecer. Não deixem de procurar!

É interesse de políticos corruptos que o povo não seja mentalmente sadio, para que seja gado. Pais não deixem que isso aconteça a seus filhos!

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Cacilhas, La Batalema