Empresarialismo direitista
Há pouco escrevi um artigo sobre a irresponsabilidade da blogsfera, mas também sobre o uso de pseudometodologias contra o profissional de Informática e Computação.
Não somente o NNPP, mas tenho sentido um forte empresarialismo direitista e antioperário crescente nessa área prossional que se manifesta das mais diversas formas.
Por exemplo, aos trinta e três anos não tenho como concorrer a uma vaga de emprego contra um pirralho de vinte. A justificativa? Os mais jovens são mais competentes em Informática do que os mais velhos – e nem sou velho!
Mas para a Informática já estou passado…
É mais do que óbvio que, salvo poucos casos, o conhecimento de uma pessoa de trinta e poucos é dez anos maior do que uma de vinte e poucos, da mesma forma que o conhecimento de um profissional de cinquenta ou sessenta anos é muito maior e mais respeitável!
E as empresas sabem disso, mas fingem não saber porque um iniciante é muito mais barato do que um veterano. Daí tiram proveito (como se fosse vantagem contratar um profissional menos competente) dessa mentira que inventaram sobre a Informática para justificar a contratação de profissionais menos experientes.
Não que não haja espaço para os iniciantes! Longe de mim sugerir algo assim…
Mas isso não justifica o descaso com a experiência.
Há muitas outras falácias para proteger esse pensamento equivocado, não vou entrar em mais detalhes aqui.
Da mesma forma, há muitas outras pseudometodologias para fazer dos trabalhores reféns das empresas.
No entanto a questão aqui é a seguinte: Isso está assim só na Informática ou em outros ramos também?
Estou abrindo uma exceção e vou permitir comentários anónimos exclusivamente para este artigo, já que muita gente pode se sentir exposta ao falar do assunto, e gostaria de abrir esse canal para saber se essa tendência é geral.
Fique à vontade para comentar sobre como está a relação empregado-empresa em seu ramo profissional.
[]'s
Cacilhas, La Batalema