Bandalheira
Recebi esta mensagem via email. Quando pedi referência recebi a resposta:
A matéria da Mônica Bérgamo só sai na edição impressa. Mas a nossa querida, militante e guerrilheira blogosfera já está dando conta do recado e tratou de jogar essa merda no ventilador. Está um rebuliço danado lá no Senado da república agora à tarde – só que o JN vai esconder.
A referência é:
Segue o texto do email:
Luciana Cardoso é filha do Farol de Alexandria, aquele que comprou com dinheiro público seu segundo mandato, através da emenda da reeleição. Funcionária do Senado Federal, foi entrevistada por Monica Bergamo, colunista da Folha. Suas respostas devem constar do Manual do Funcionário Público Cara de Pau Como o Pai. É um primor de sinceridade, ousadia e cuidado com o dinheiro público. Tire seu cachorro de perto do computador porque até ele pode vomitar com tanta pornografia:
Funcionária do Senado para cuidar «dos arquivos» do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado «é uma bagunça». A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa:
FOLHA DE S.PAULO — Quais são suas atribuições no Senado?
LUCIANA CARDOSO — Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele.
FOLHA — Em 2006, você estava organizando os arquivos dele.
LUCIANA — É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá.
FOLHA — Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso?
LUCIANA — Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador.
FOLHA — E qual é o seu salário?
LUCIANA — Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado.
FOLHA — Cumpre horário?
LUCIANA — Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, minha filha! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar «vem aqui», eu vou lá.
FOLHA — E o que ele te pediu nesta semana?
LUCIANA — Cê não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?
Cada um com o sobrenome que lhe cabe!
Reiterando, leia o artigo da Glorinha e vamos jogar a merda no ventilador pro PIG não ter como esconder.
[]'s
Cacilhas, La Batalema