Brasil: sociedade de bugreiros
Voltou ao currículo escolar a disciplina Religião, só que desta vez com algumas diferenças: os pais podem exigir a substituição da disciplina por outra de oitocentas horas no ano e sacerdotes não podem ministrar a disciplina, apenas professores formados.
Carece ainda à disciplina uma ementa e diversas reuniões de professores, nacionais e regionais, estão ocorrendo para tentar defini-la.
A ideia é que o ensino religioso seja ministrado em caráter sociológico, não mais absolutista, mas os professores, ainda perdidos, estão ensinando às crianças orações e ritos cristãos, como foi feito até 1996.
Em minha humilde opinião, em ensino religioso deveria ser apresentada uma visão sócio-cultural das manifestações religiosas no Brasil: Catolicismo – principalmente a variação ibérica, cultos pentecostais, Umbanda, Candomblé e os cultos ameríndios.
Há até alguns euro-elitistas que querem que o Paganismo Britânico seja ensinado nas escolas, como se aqui fosse a Europa!
Nada contra o paganismo britânico ou quem o professe, mas não faz parte dos elementos culturais que formam o Brasil.
A intenção desse artigo é lembrar que indígenas também têm religião e que os elementos culturais ameríndios estão sutilmente inseridos em nossa cultura – sócio-culturalmente falando, pra que ficar procurando cultura alheia lá dos nórdicos ou da Ásia Meridional?
Aliás, alguém sabe realmente de onde vem a palavra brazil, usada para nomear o pau-brasil e daí nosso maravilhoso país?
Referência: Lei de Diretrizes e Bases.
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Cacilhas, La Batalema