Papéis sociais
As pessoas supervalorizam os papéis sociais e familiares.
Esposa, marido, irmão(ã), filho(a), chefe, subalterno, primo(a), pai, mãe… todas essas relações são sobrecarregadas de uma importância que nos martiriza.
Quando nos desapegamos desses valores que nos oprimem e encaramos essas relações como o que elas realmente são – nada além de papéis que representamos temporariamente nesta existência –, isso nos liberta desses tabus, nos permite maiores flexibilidade e aproveitamento das possibilidades de vivência e aprendizado que a nós se apresentam.
Mas para podermos viver a vida mais plenamente precisamos antes de mais nada aceitar uma verdade difícil: que não é a sociedade que nos oprime com a supervalorização de papéis, somos nós mesmos! Cada um de nós impõe e mutila a si mesmo. É claro que por uma programação sócio-cultural que recebemos desde a mais tenra infância, mas no final somos carrascos de nós mesmos.
Aceitar isso nos permite abrir mão das armas de autopunição e, só assim, vivermos em plenitude.
Cacilhας, La Batalema