Janeiro de 2011: começando bem o ano

Fiquei um tempo sem escrever, então vai uma leva…

Tragédia na serra

1º

Petrópolis não está sob risco! Não cancelem as reservas de hospedagem, ao contrário de Nova Friburgo, que sofreu muito, a tragédia em Petrópolis foi isolada e contida.

Itaipava sofreu muito, mas os dois primeiros distritos foram poupados e é seguro hospedar-se.

2º

Minha música Anões jogando boliche no Céu não tem absolutamente nada a ver com a tragédia, a música já tem tranquilamente uns 18 anos e é uma crítica ao comportamento provinciano do povo petropolitano, sem qualquer relação com as tragédias recentes.

Doações

1º

Há muita gente a doar e pouquíssima gente a fazer triagem. Entrem em contato com a Cruz Vermelha e ajudem na triagem!

2º

Parem de doar lixo!

A Cruz Vermelha não está jogando doações fora… o que acontece é que tem muito filho da puta que acha que doação é lixeira.

Roupas sem condição de uso, telefone quebrado, guarda-chuva quebrado e rasgado, sapato sem sola, boneca sem perna, manequim de loja: isso não é coisa pra doação! Joguem essas merdas no lixo e doem coisas em condições de uso.

3º

Velhas ratazanas de sacristia: se não é pra ajudar, não apareçam na droga da triagem.

Ficar sentadas dando ordens em quem está a trabalhar só pra ganhar o almoço da Cruz Vermelha é filha-da-putice e só atrapalha.

4º

Muito boa a apresentação das bandas [send u back] e Arbítrio Livre no Urgente Rock! para arrecadação de doações, fotos no Picasa.

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Página de ajuda criada pelo Google: Google Crisis Response: Chuvas no Rio de Janeiro.
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Presidenta

Os limpinhos dizem que a palavra presidenta não existe. Bem…

No dicionário Globo de 1995 consta a palavra presidenta como neologismo com dois sentidos: 1º sinónimo de primeira dama; 2º sinónimo de (a) presidente.

Por um lado é um neologismo, sendo preferível o uso da palavra de construção natural da língua, presidente, que não é uma palavra masculina, mas comum de dois gêneros, como amante, gerente, motorista, estudante, colega. Por outro, a palavra presidenta reforça a vitória feminista na eleição de uma presidente em um país machista.

Sem conexão

Estou sem conexão com a Internet de casa porque os técnicos de meu provedor de acesso não sabem que é melhor começar uma coisa e levar até o fim do que começar um monte de coisas e deixar tudo pela metade.

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Hoje, após cinco dias sem conexão, reestabeleceram-na.
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[]’s
Cacilhας, La Batalema

Editora Três vacilou comigo

Gosto muito mesmo da Revista IstoÉ, considero-a a publicação politicamente mais imparcial do Brasil.

Mas o setor de cobrança da Editora Três parece não compactuar da honestidade dos jornalistas.

Fui contatado no mês passado para a renovação de minha assinatura para mais três anos e aceitei a oferta.

No entanto em minha conta foram agendadas duas cobranças por débito automático, uma para a renovação oferecida e outra para renovar por um ano.

Traduzindo: há dois contratos de renovação da mesma assinatura que representam a cobrança do primeiro ano duas vezes.

Liguei para editora e reclamei do ocorrido. O atendente me garantiu que a cobrança indevida – a de um ano – seria cancelada.

Porém não foi o que aconteceu.

A cobrança apareceu reagendada para o dia 10 de janeiro.

Liguei novamente para a editora, porém não fui atendido, fiquei apenas ouvindo a maldita musiquinha de espera – pelo menos eles tocam Antena1 FM.

Indignado e me sentindo feito de palhaço, fiz uma reclamação no Reclame Aqui.

Caso eles editem minha reclamação – como já aconteceu antes –, segue a cópia original:

Cobrança indevida

Recebi proposta de renovação de minha assinatura da Revista IstoÉ para três anos e aceitei.

Gostaria de reforçar o fato de que foi A PRÓPRIA EDITORA QUE ENTROU EM CONTATO COMIGO PARA OFERECER A PROPOSTA.

A cobrança por essa renovação apareceu normalmente em minha conta, no entanto apareceu MAIS UMA COBRANÇA DE RENOVAÇÃO, dessa vez por um ano, o que representa o PAGAMENTO DO PRIMEIRO ANO DUAS VEZES.

Liguei para a Editora Três (0800 775 0098) para reclamar e fui informado de que a renovação não solicitada (para um ano) seria cancelada, mantendo apenas a renovação para três anos.

Porém a cobrança foi reagendada para dia 10 próximo e hoje, faltando cinco dias para o débito automático da cobrança que deveria ter sido cancelada, esta continua constando agendada em minha conta.

Tentei ligar novamente para a Editora Três, porém na ligação fica tocando indefinidamente a Rádio Antena1 FM e não consigo ser atendido.

Devido a essa atitude de desdém e tentativa de cobrança indevida, quero cancelar TODAS AS ASSINATURAS QUE TENHO COM A EDITORA TRÊS e não quero mais nenhum envolvimento com tal empresa.

Como dia 10 é domingo, terei de perder tempo do meu trabalho até sexta-feira para ir ao banco para pedir a rejeição das cobranças.

Quero ainda que fique registrado que o Diretor de Assinaturas da Editora Três é Edgardo A. Zabala, que é portanto o responsável por esta pataquada e por eu, com muito pesar, não querer mais relações com a empresa, apesar de gostar bastante da revista.

[update 2011-01-06]
Liguei para a Editora Três novamente e consegui ser atendido: a atendente disse que o cancelamento já havia sido feito e que eu seria ressarcido da cobrança indevida.

Quando eu reclamei que não quero ressarcimento algum, que quero que a cobrança suma de minha conta, a atendente (que, aliás, não se identificou) me deixou falando sozinho ao telefone.

Essa foi a gota d’água.
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[]’s
Cacilhας, La Batalema