Desembargadores defendem empresa de indenização legítima
Li a matéria original no dia dez deste mês na Tribuna de Petrópolis, que infelizmente para fugir de possíveis processos legais não disponibiliza permlinks de suas matérias em local facilmente acessível – na verdade, nem sei se disponibiliza em algum lugar.
«Jaqueline Menezes voltava do Hospital da Lagoa (no Rio) com o filho Bruno no colo, que é portador de paralisia, e mais duas mochilas, quando foi barrada pelo cobrador da linha Central × Nova Iguaçu». O cobrador exigia da mãe a apresentação imediata do passe de deficiente, como lhe é cobrado agir pela empresa e o que era claramente impossível.
Jaqueline pediu uma indenização por danos morais de R$ 21.000,00, no entanto os desembargadores nazistas e vendidos a consideraram enriquecimento ilícito e condenaram a empresa a pagar a merreca de R$ 2.000,00.
Esse caso deixa explícita a corrupção no Poder Judiciário e a necessidade de tornar elegíveis suas colocações. Basta um pentelésimo de capacidade intelectual para perceber que ninguém enriquece com apenas R$ 21 mil (no máximo vira uma boa poupança ou paga algumas dívidas pesadas) e que o valor de R$ 2 mil nem chega a ser troco para a empresa de transporte, obviamente uma condenação de fachada para proteger a empresa.
Tal corrupção é resultado inevitável do sistema económico capitalista vigente, onde pessoas jurídicas têm os mesmos direitos (e alguns mais) que pessoas físicas, e onde as pessoas têm seu valor medido por sua capacidade financeira. Revoltante!
Estas e outras reclamações sobre os problemas sócio-políticos brasileiros você encontra aqui.
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Cacilhas, La Batalema